terça-feira, janeiro 24, 2017

APANHA BOLAS MAIS CARO DO FUTEBOL PORTUGUÊS

"Sou um jogador que não gosto de desistir facilmente, não existem bolas perdidas para mim. Tenho a certeza que vou dar o meu máximo para ajudar o FC Porto", começou por dizer o Soares em declarações ao Porto Canal.

Embora os valores desta transferência não tenham sido revelados, certamente será o mais caro de sempre.


Vejamo-lo em ação:











quarta-feira, janeiro 04, 2017

HITMAN canarinho

Numa fase da época em que já houve 11 chicotadas psicológicas no campeonato da 1ª Liga, o Estoril não esteve para meias medidas e jogou forte contratando um treinador que promete endireitar o balneário (literalmente), incutir terror nos adversários e assegurar arbitragens do mais parcial possível.
Ele é...


HITMAN... treinador 47º

terça-feira, janeiro 03, 2017

FORAM 20 ANOS...

No dia em que nos sagrámos pela primeira vez campeões da Europa de Futebol eu chorei a bom chorar pois lembrei-me de todos os momentos passados no apoio à seleção A em todas as competições internacionais: as alegrias, os grandes momentos passados em grande camaradagem e as desilusões, umas bem amargas... e tudo começou há 20 anos.

Era 1996 e lá ficámos pelos quartos perante a República Checa, com uma inesquecível execução de Karel Poborsky.

Este "chapéu" ao Baía foi um rude golpe pois tínhamos uma grande seleção e estávamos presentes de novo numa fase final de um Europeu depois do França 84 e já se tinham passado 10 anos do Mundial do México. O que ajudou a atenuar a tristeza foi realmente a execução magistral e o jogo ficou mesmo assim: derrota por 1-0. A República Checa estava em grande e acabaria por chegar à final onde perderia com a Alemanha.

Depois falhámos injustamente o apuramento para o Mundial de França em 1998, mas estávamos de volta ao Euro 2000... E DE QUE MANEIRA!
Até agora e incluindo este Euro que ganhámos, mas não deslumbrámos, em 2000 na Bélgica/Países Baixos fizemos tudo: aquela reviravolta de 3-2 contra a Inglaterra no primeiro jogo; a vitória tangencial por 1-0 contra a Roménia com golo já no fim do Costinha e de cabeça até darmos 3-0 à Alemanha com uma equipa de segunda linha no terceiro jogo, foi demais. Passámos os quartos contra a Turquia e depois veio a meia-final com a França e o nascimento de outro lance histórico no futebol de seleções português: a mão do Abel Xavier. Havia a do deus Maradona e agora esta.

Durante algum ainda me tentei convencer que tinha sido bola na mão, mas realmente há intenção. O Zidane converteu e penalidade e ficámo-nos pelas meias finais indo a França ganhar o Euro para grande desconsolo.

Se realmente o Euro 2000 foi um pico de forma, devíamos ter adivinhado que a lei da gravidade iria funcionar e tudo o que sobe tem que cair mais cedo ou mais tarde... e foi com um grande estrondo.
Isto aconteceu numa competição para esquecer: o Mundial da Coreia (do Sul) e do Japão em 2002.
Os ingredientes da desgraça estavam todos lá: prova no outro lado do mundo; estágio em Macau e horas das transmissões dos jogos e ainda bem, pois quando cheguei a casa para o primeiro jogo, Portugal já estava a apanhar 2-0 dos EUA, imaginem. Daí até nem passarmos da fase de grupos foi um abrir e fechar de olhos, levando pancadaria da grossa dos meio anfitriões coreanos que distribuíram sopa nesta prova a cada segundo e em cada etapa até os árbitros perceberem que já estava a dar muito nas vistas o facto deles piscarem tanto os olhos que nunca os tinham abertos e deixavam passar tudo e mais alguma coisa, ficando os coreanos pelas meias finais. Talvez foi isso que inspirou este nosso grande jogador que não quis ficar atrás e depois de ter sido expulso cumprimentou o árbitro desta maneira... pena ele ainda estar ocupado a arrumar o cartão!
 
Depois só mesmo organizando a prova para, de cara lavada, darmos outra imagem... e assim começa a histórica saga do Euro 2004 em Portugal. Esta prova está em termos emotivos em pé de igualdade com o Euro 2000 pelas mesmas razões. Tínhamos um novo selecionador que motivou e agregou todo um país e uma seleção inspirada e reforçada por um puto que começava a despontar: Ronaldo.
Euro histórico logo no jogo de abertura e de conclusão pois provavelmente isto não voltará a acontecer: as duas equipas que jogam o 1º jogo da competição encontrarem-se na final e, infelizmente para Portugal, com o mesmo resultado: a derrota perante os Gregos. Mas valeu a pena a caminhada até lá, sobretudo quando se entrou na fase a eliminar e demos cabo da Inglaterra e Holanda e com jogos inesquecíveis. Para trás na fase de grupos a vitória sobre a Espanha com um golo solitário de Nuno Gomes e semelhante ao de Éder no que respeita à posição do remate (estamos perante um momento único e que do qual temos de nos consciencializar: a entrada no conhecimento e do senso comum da frase "o golo de Éder"; não precisa dizer mais nada, só isto e todos já sabem de que é que se está a falar), mas adiante! Chegámos à final e de novo encontramos os Gregos sobre os quais ainda hoje se diz que não mereceram, mas a verdade é que eles foram cirúrgicos nos seus jogos e tinham bons jogadores não esqueçamos isto; com uma dose de sorte mas sobretudo eficácia, chegaram lá e nós talvez convencidos que tinha chegado a nossa hora de ganharmos finalmente algo depois do 3º lugar no Mundial de Inglaterra em 66, fomos vencidos por essa eficácia... e o país chorou pois também sabíamos que não teríamos melhor oportunidade: jogando em nossa casa perante um finalista teoricamente mais fácil.
 
Mas os dados estavam lançados e este grupo era forte e tinha muita qualidade. Tal ficou patente na próxima prova: o Mundial da Alemanha em 2006. Talvez muitas vezes desvalorizado perante o facto de termos sido vice-campeões da Europa em 2004, mas para mim a prestação nesta prova que era um Campeonato do Mundo foi superior pois chegámos de novo às meias-finais. Isso mesmo, chegámos de forma esforçada verdade seja dita eliminando Holanda e Inglaterra, até um jogo onde se disputava o lugar na final de um Campeonato do Mundo e isto não é brincadeira nenhuma. A última e única vez tinha sido só em 1966!
Mais uma vez os franceses... e venceram graças a um penaltizinho, mas...enfim. Perdemos de novo e fomos desbaratados pela Alemanha no jogo para o 3º e 4º lugar.

Veio o Euro 2008 na Áustria e na Suíça e mais uma vez mostrámos que estávamos perto mas faltava ainda mais qualquer coisa: calma e mais eficácia. Ficámos pelos quartos pois apanhámos logo a Alemanha num jogo onde houve muita desconcentração no setor defensivo e perdemos 3-2.
Foi uma prova ingrata pois a seleção vinha embalada e apanhou uma parede.
 
Este período continuou no Mundial da África do Sul em 2010. Manteve-se o sabor amargo das derrotas onde talvez não fizemos tudo o que estava ao nosso alcance apesar de estarmos a jogar contra grandes adversários. Ficou para a História as vuvuzelas e os 7-0 que demos à Coreia do Norte. Mais uma vez ficámos logo a seguir à fase de grupos, nos oitavos, onde perdemos com quem seria Campeão do Mundo: a Espanha, mas só por 1-0. Realmente, temos por vezes este consolo de sermos eliminados por quem acaba por ganhar a competição.

A Espanha estava pronta para substituir a França como o nosso empata coitos nestas andanças e isto aconteceu no Euro 2012 na Ucrânia e Polónia. A seleção esteve bem, mesmo muito bem pois mais uma vez chegou às meias finais. Na fase de grupos perdemos de novo com a Alemanha mas fizemos um segundo jogo de vida ou morte e entrou para a história o Varela com o golo do 3-2 sobre a Dinamarca. Depois batemos bem os Holandeses e estávamos lançados. Nos quartos ganhámos 1-0 à República Checa, acertando contas antigas e veio a Espanha mais uma vez. Desta feita levámos tudo para penaltys e aí poderíamos ter ganho. Infelizmente esta bola passou por cima da barra, mas ficou uma boa sensação pois conseguíamos de novo chegar mais longe depois de 2008 e 2010.

Assim estávamos esperançados numa boa prestação no Mundial do Brasil em 2014 e tínhamos tudo a favor: clima; país irmão, só não contámos de novo com a lei da gravidade e... foi mais uma Coreia... do Sul. Esmagados por 4-0 no primeiro jogo com a Alemanha, empatando à rasca com os EUA no segundo e estávamos de calculadora na mão para passar com a diferença de golos. As contas ficaram curtas pois o 2-1 contra o Gana foi insuficiente. Sempre que apanhamos os EUA na fase de grupos a coisa corre bem mal: mais um empata relações.

De novo numa frustração e como tal novas mudanças para o futuro. Vinha aí o Euro 2016 e arranjámos um Engenheiro, português, ultra conhecedor do nosso futebol, treinou os 3 grandes, fora selecionador do país que nos derrotara em casa em 2004, a Grécia. Ele sabia bem os sacrifícios que eram precisos fazer às vezes por aqueles que jogam com armas inferiores. E assim fomos para o Euro em França em 2016.
Aqui vou deixar as imagens falarem por si... e talvez não: jogámos não muito bem, mas realistas, procurando mais não perder e somar pontos. Passámos para a fase a eliminar e fomos sempre consistentes e o nosso trabalho e concentração parecia ser recompensado pela fortuna nalguns momentos. Depois fizemos o que eu considerava impossível: vencer a França numa final do Europeu jogada em França... e por isso, quando na 2ª parte do prolongamento o Éder recebe a bola de costas para a baliza, descaído para a esquerda a meio do meio campo da França e vira-se correndo paralelo à baliza para o centro, sofrendo e vencendo a carga do defesa francês e cheio de confiança flete apenas um pouco para a sua esquerda enquadrando a baliza e chuta rasteiro ainda uns metros antes da meia lua e a bola saltando entra perto do poste direito da baliza francesa... eu dei um salto e gritei e por uns milésimos de segundo olhei para ver se aquilo tinha mesmo acontecido, se não havia problema, não há fora de jogo, não há falta, nada, FOI MESMO GOLO DE PORTUGAL, aí eu desatei numa corrida e numa berraria pela casa, sala de estar, hall, sala de jantar, dei umas voltas sempre neste frenesim e voltei para os sofridos minutos que restavam. Depois do apito final, sentei-me e então chorei pois lembrei-me de tudo isto que acabei de escrever... e muito mais!












quarta-feira, junho 10, 2015

COMO NA ESSÊNCIA A CRISE, O INTERREGNO, A REVOLUÇÃO OU SEJA LÁ O QUE FOR QUE QUEIRAM CHAMAR A 1383-85 É A TRILOGIA (ORIGINAL) PORTUGUESA DA STAR WARS

Senão vejam:

1383 é o Episódio IV, Uma nova esperança onde o Mestre de Avis tal como Luke Skywalker, assume-se líder de uma rebelião destruindo em última instância a Estrela da Morte comandada por Gran Moff Tarkin um óbvio Conde Andeiro.

1384 é o Episódio V, O Império Contra-Ataca onde um D. João I de Castela armado em Darth Vader, cerca Lisboa e ataca Portugal em várias frentes. Han Solo como D. Nuno Álvares Pereira anda muito ocupado resistindo ao Império.

1385 é o Episódio VI, O Regresso do Jedi que é claramente a elevação do Mestre de Avis a rei de Portugal, com a ajuda de João das Regras, o sábio Yoda como Doutor das leis, que agora atinge a sua plenitude de Jedi ou rei e trava a batalha final com Vader em Aljubarrota que marca a vitória definitva da rebelião.

segunda-feira, abril 13, 2015

EURO 2016 OU A PREQUELA DE STAR WARS

EPISÓDIO 2: O ATAQUE DO DRONE


 

 

domingo, abril 12, 2015

EURO 2016 OU A PREQUELA DE STAR WARS

EPISÓDIO UM: A AMEAÇA ALBANESA.





CONTINUA...

EXPANSÃO PORTUGUESA ESTÁ DE VOLTA... E DESTA VEZ É A VALER!

Vejam bem a felicidade deles ao receber a notícia que vão sair de Portugal.
Olhem a dança de alegria: "Marrocos, cá vamos nós!"
Este em primeiro plano então está todo maluco!
Que inveja!

terça-feira, fevereiro 03, 2015

PÉROLA DA ORATÓRIA POLÍTICA

Apesar de não parecer, fruto do excelente trabalho digital, este outdoor é uma montagem, mas apenas porque o texto original foi trocado por outro, bem real e também da responsabilidade do respetivo.

FRANCESICES!

Identifico-me muito mais nos tempos que correm com esta figura icónica dos "amendoins" devido a algumas semelhanças com a sua vida desensofrida.
Sou muito mais Charlie Brown nos momentos de juventude por vezes inquieta e assombrada com a incerteza do futuro, como quem ainda estava à procura do seu lugar no mundo, procurando ser levado a sério, fazendo tudo para tal desejo e... fracassando heroicamente.
Para o homónimo Hebdo, Charlie Brown diria.... "Good grief!