quarta-feira, maio 06, 2009

ETA faz harakiri


Um grupo terrorista que se preze não deve de fazer atentados sobre os outros mas, já agora sobre si próprio para manter as coisas animadas!

É exactamente isso que o grupo separatista basco acabou de fazer quando ouvi a notícia que são duas mulheres que estão agora à frente dos seus destinos!
Acabou-se a ETA meus caros amigos! E afinal era tão fácil! Se o governo espanhol já tivesse pensado que não era com tácticas antiterroristas que conseguiam isso, mas sim pura e simplesmente colocando mulheres no poder.

A ETA está finada e porquê? Já viram duas mulheres a entenderem-se ou a concordar com alguma coisa? Se fosse só uma mulher a liderar a ETA iríamos ter gorros cor-de-rosa em vez de pretos ou brancos a proteger as cabeças e identidaddes dos etarras, mas com duas o dilema vai ser entre o cor-de-rosa e o jasmim! E as coisas não ficam por aqui: o tipo de rastilho, o comprimento do pavio, a marca da camioneta onde colocar os explosivos...pior, a cor da camioneta, etc, etc, etc...estão a ver a quantidade de decisões que um grupo terrorista tem de tomar para levar a cabo os seus intentos, impossíveis de realizar com mulheres, pois elas pura e simplesmente não se conseguem decidir sobre nada!!!

A ETA já era!

"VAI PARA O CARAÇAS"


É com esta tirada que os polícias na série portuguesa com o mesmo nome se insultam.
Ontem passei o serão a ver a reposição desta obra prima ne RTP Memória, obra prima da comédia que rivaliza à vontade com "O Tal Canal", embora seja da década seguinte.

Aquilo é uma barrilada de gargalhadas do princípio ao fim, quiçá numa tentativa desconchavada de copiar outros modelos do género policial para televisão. "Polícias" fica na unha do pé de "Hill Street Blues" apesar de ter encontrado esta sinopse no site do Canal 1:

"Polícias é uma série policial com argumento de Moita Flores e Luís Filipe Costa, construída a partir de um caso de polícia, o caso do Estripador de Lisboa.


Esta saga policial trata sobretudo de uma reflexão sobre a violência, ao mesmo tempo que nos dá uma perspectiva do aspecto sociológico de uma Lisboa noctívaga, acompanhada por uma banda sonora que lhe assenta como uma luva.


A acção decorre do quotidiano de uma brigada de polícia com a novidade uma agente, que luta por um tratamento de igualdade. Além disso, a tónica desta série de acção conta-nos as vidas pessoais dos agentes da lei, o seu lado humano e como se debatem para enfrentar uma violência quotidiana."



O Estripador de Lisboa devia de receber a pena máxima, não só por estripar prostitutas toxicodependentes, mas, sobretudo, por servir de inspiração a uma série televisiva portuguesa como "Polícias". Os crimes nunca foram solucionados e deram origem a outro.

A banda sonora realmente assenta como uma luva...mas daquelas rotas na ponta dos dedos pois nem reparei nela, compenetrado como estava no enredo...

O único agente que vi a lutar por um tratamento igualitário, revolta-se quando a procuradora coloca sobre prisão preventiva um indivíduo que tinha enchido o cú de outro com chumbo, inadvertidamente claro ao disparar uma cartucheira sobre a sua roulote supostamente para o castigar por andar a meter gado na sua terra. O agente achava que era um tratamento severo demais para um pequeno delito e ficou ofendido como foi tratado pela procuradora...o drama, o conflito moral as relações preconceituosas de poder... motivadas por chumbo no rabo! Genial!

A tónica na vida e nos dilemas pessoais de cada agente é hilariantemente rebuscada; as cenas de acção são de escanchar a rir, mas melhor ainda é a forma como se debatem com a violência quotidiana, eles não, os seus estômagos, pois dois deles vão a uma casa de pasto almoçar e cada um pede um cozido à portuguesa mais uma garrafa de vinho tinto da casa!
Como é que eles vão conseguir combater a violência Lisboeta se mal conseguem andar!Genial!

É caso para dizer "Vai para o caraças!"

terça-feira, maio 05, 2009

O ESTIGMA "AFRO" EM HOLLYWOOD


É piada comum dizer que o negro morre sempre nos filmes americanos, tal como dizer que eles são sempre os criados, e isto mesmo fora do género de filme de época ou histórico.
Se não são os africanos, são os mexicanos, ou latinos em geral, enfim as raças categorizadas como menores ao longo da História. Reparem nas novelas brasileiras e vejam se os criados não são sempre ou quase sempre crioulos?

MAS HÁ UMAS EXCEPÇÕES! Sim, por incrível que pareça, neste mundo ou sociedade preconceituosa e xenófoba que Hollywood retrata e molda, há casos em que o africano lá chega a tempo dos créditos finais. Agora de repente lembro-me de LL Cool J em Deep Blue Sea, onde faz de cozinheiro numa estação oceânica que faz testes em tubarões extra large. O moço consegue chegar ao fim do filme mais o branco. Claro que antes ele fora mordido por um tubarão mas mesmo assim consegue resistir: único!

Esse filme é extramente importante para o desenvolvimento deste artigo de opinião por uma duplicidade antagónica que passo a explicar: nele entra o afro-americano mais resistente em Hollywood: Samuel L. Jackson, que, ironicamente neste filme é comido por um tubarão, daí a dupla importância antagógica.

Se há excepção à "matança" que os negros sofrem na 7ª arte, é este actor pois são raríssimos os filmes que protagoniza e que não chega ao fim, muito pelo contrário, nos filmes de Samuel L. Jackson quem tem que se cuidar são os brancos, os latinos, e a restante arraia miúda.

Célebres são as suas tiradas enquanto despacha bandidos, cobras, dróides (na Guerra das Estrelas ele morre vaporizado mas foi uma excepção... mas ele ressuscita através da Força por isso não conta).

Por isso remato dizendo que enquanto há Samuel L. Jackson há vida e esperança para os irmãos em Hollywood.

E nas suas próprias palavras "Enough is enough! I have had it with these motherfucking snakes on this motherfucking plane!"