EUROVISION 2011: O REGRESSO DO SAPATÃO OU DA VERDADEIRA EUROVISÃO?

Completando justamente uma entrada anterior cabe agora fazer uma retrospectiva crítica do que foi o festival da eurovisão 2011.
Eis os pontos a reter:

1- Portugal levou de novo na cabeça ( os Homens da Luta não tiveram sorte e não agradaram ao júri nem às pessoas. paciência! creio que estavam à frente do seu tempo para a eurovisão... cantando num estilo passado);

2- O matadouro esteve de folga, que é o mesmo que dizer que o desfile de carne foi substancialmente inferior ao tradicional: menos aparato físico e mais musical, todavia o sapatão hebraico voltou mas não triunfou desta feita. Talvez com o passar dos anos as hormonas femininas estejam a perder efeito como se pode ver pela imagem;

3- Ganhou a melodia e a música de qualidade sem sombra de dúvida, digna ,esta sim, de um festival da eurovisão que privilegia a canção ligeira tal como antigamente. Quem a cantou foram estes dois seres vestais, se bem que a sósia da Jennifer Lopez de vestal não tem nada, mas estou capaz de a perdoar pois quem ouve a música não olha muito para as pernas dela, pois é uma melodia contangiante. Não sei se ele é maior de idade, mas isso tamém não interessa: a única coisa que me deixa mais intrigado é o facto de eles serem do Azerbeijão. Sim senhor! Pelo aspecto apostariam que estávamos perante uma dupla nórdica mas nada disso.

São branquinhos da Ásia imaginem só!

O único senão é que no final, e quando cantaram depois da vitória, foi como se o matadouro abrisse de novo as portas: cantaram mal como tudo, desafinaram até dizer chega e aí só se salvou mesmo a J-Lo azeri.

TOO FAST... TU FURAS.

Os Too Fast, Tu Furas são uma franja desta sociedade inspirada pelo quinteto de filmes da velocidade furiosa.
Todavia a única coisa que esta franja tem em comum com os filmes são os carros ou uma tentativa de artilhar carros, pois a velocidade, de furiosa não tem nada e o estilo... bem, o estilo é único!
Quem são estes que ganharam o epíteto de "Too Fast, Tu Furas"?
Nada mais nada menos que todos aqueles que conduzem projectos de tuning a 20 kilómetros por hora na avenida, ouvindo música tecno-pimba a altos berros; conduzem com o antebraço esquerdo de fora e com uma cara de confiança como se aquilo fosse a coisa mais estilosa que há à face da Terra.
A sua indumentária é padronizada pelos óculos escuros dos chineses, colares ou fios de prata ou ouro fingido por cima de uma camisinha interior branca com alcinhas, daquelas antigas que o nosso avô usava, e, para coroar, usam um boné só com a pala virada do avesso, colocado na parte de trás da cabeça. Por vezes, mas nem sempre e dependendo se o tempo está mais fresquinho, podem usar uma camisa havaiana de manga curta de cores bem garridas.
É à sua custa que a múscia pimba em Portugal sobrevive, se bem que o género inclui, aos fins-de-semana, o que de mais crú tem a música tecno.
Se não há devia de haver um clube ou mesmo uma confraria destes elementos que poderiam desfilar em caravana em feriados locais ou nacionais... ou mesmo em procissões.

festival da eurovision AKA desfile de sapatões, mordedores de almofadas e mulheres mundanaes

Para aqueles que criticaram, e duramente, os nossos representantes ao último festival da Eurovisão da canção, os carismáticos Homens da Luta, digo-lhes apenas que não foi das piores melodias que já  representaram este país: muito pelo contrário até, já enviámos maiores aberrações e ninguém se queixou.

Agora, quando vai um grupo que canta num estilo interventivo uma música mordaz e actual assumindo uma estética popular, epá!!! isso não pode ser, é uma vergonha, vamos ser os palhaços da Europa.

Não se preocupem que já o somos e há muito e não é por causa destes comediantes musicais.

O que é preocupante deveras é haver uns pseudo-intelectuais que têm mais de pseudo que o resto, preocupados com a figura que vamos fazer no festival europeu da canção como se isso fosse um assunto capital para o nosso país.

Estes comentadores ainda não perceberam duas coisas: uma, os tipos que criaram o sktech e os bonecos dos Homens da Luta não são parvos; segunda e mais importante, ficarem envergonhados com a prestação desta canção pela maneira como vão vestidos e se apresentam em palco num espectáculo europeu é ser pura e simplesmente ignorante, isto porque, analisando apenas este concurso da Eurovisão, vemos logo que é uma feira de vaidades e de politiquices; de palmadinhas nas costas de uns países a outros e de sobranceria veiculada pela música.

Dar relevo a este evento, achá-lo como um medidor cultural, é praticar um acto de pura ignorância mentecapta pois qualquer pessoa vê que, especialmente nos últimos 10 a 15 anos, este evento é um autêntico matadouro. Um desfile de carne, minisaias mostrando pernas que nunca mais acabam, decotes mostrando volumes sintéticos e ganha quem mostrar mais ou tiver o corpinho mais bem feito ou for um símbolo sexual.

Para quem duvide apreciem alguns dos vencedores da última década.

2010- Ganhou esta moçoila alemã cantando em inglês!!! Fenomenal não, muito patriótico. A gaja desafinada por tudo quanto era sítio mas o corpinho esse não tinha nada desafinado nem desalinhado. E para mostrá-lo nada melhor que uma minisaia malandra num vestido justinho para definir a silhueta. Estava no papo...

2009- Este petiz parecia que estava tendo um orgasmo sempre que tocava o violino e nesta imagem, onde se escancha todo no chão, deve ter sido o clímax. Supostamente era norueguês e digo supostamente porque cantou, imagine-se, em inglês. Inédito... e patriótico! Rapaz bem parecido, conquistou muitos corações em todos os géneros e papou a eurovisão...

2008- Estes tipos são demais. Olhem só para este estilo: parecem chulos... os três estarolas do proxenetismo. Vejam bem aquela camisinha aberta mostrando o peito. Como é que estes trombolhos ganharam? Simples: máfia russa. Vejam o vídeo no youtube, é de partir o côco a rir mas arranjem um penico para ter ao lado porque vão vomitar de tanta lamechice. Ah, cantaram em inglês que como todos sabem é a língua oficial da mãe Rússia.

2007- Este sapatão só ganhou porque arranjou umas jeitosas para ter em segundo plano enquanto andava gemendo de gases durante a canção. Há que lhe dar o mérito pois percebeu que como não tinha corpo para ganhar pois era um sapatão, tinha que arranjar umas gajas boas para levantar a pontuação dos juízes. E funcionou e até cantou em sérvio o que foi pena pois em inglês tinha ficado bem melhor.

2006- Vou passar este e deixar para o fim. Depois vão perceber porquê.

2005- Hehehe, estão a ver o que eu quero dizer... Paparizou de seu nome, mas alguém está interessado nisso? Na actuação só faltou um varão para a nota artística atingir o máximo! A música era boa, mas alguém ouviu sequer a música? Pop quiz: qual a língua falada na Grécia? Ahahahah, acertaram! Paparizou e ganhou!

2004- Ahahah, com esta Portugal tinha ganho o Euro... Outra!

Ruslana da Ucrânia, ou melhor, Xena a princesa guerreira do Cáucaso. É pôr uns guardanapos por cima e siga para o palco. A gaja não cantava nada, a música era de rir e parecia que o grupo estava sendo electrocutado vivo...em inglês. Era vitória certa.

2003- Esta não disfarça nada! Actuou assim mais umas odaliscas púdicas que abanavam o rabo como se fosse o epicentro de um sismo. A música até que era jeitosa mas duvido que em turco soasse tão bem como em... é...em inglês! Mas com tanto reboliço isso era de somenos importância.

2002- Música horrorosa, pior que a música só a maneira como foi cantada por esta da Letónia, mas daquela parte da Letónia que fala... inglês, sim , eu não sabia mas parece que afinal existe!

A principio não sabia como é que ela tinha ganho vestido à sapatona mas depois vi o vídeo todo e percebi o truque vitorioso:  esta é a mais mundanal de todas... ela faz um strip; primeiro dança com outra bailarina numa encenação lesbiana e depois os dançarinos começam a arrancar-lhe o fato e ela vai sendo descascada para um vestido vermelho pernicioso acabando a música roçando-se nos ditos bailarinos como se estivesse num cabaret durante a happy hour.

É assim que se ganha o Festival da Eurovisão: arranjem uma gaja boa que não saiba cantar, ponham-na a fazer um strip lascivo como se fosse uma violação e vamos todos para a Letónia para o ano que vem.

1999- Menti-vos! Fui mais atrás no tempo mas por uma boa, muito boa... razão, para a minha tese é claro. Mais um exemplo do que é preciso para ganhar o festival. Sem isto nada feito meus caros países!

1998- Estamos no fim e tinha que recuar mais um pouco para ver mais uma vencedora. Mais uma vez o corpo é que canta. Já nem quero saber em que língua pois a única forma de expressão é a corporal. Vejam bem esta musa da Mossad, esta deusa da Cabala, esta bomba do Yom Kippur, esta sereia de Tel Aviv... que já foi um homem. Toma!

Esta Diva percebeu que, se queria ganhar o festival, ou era da máfia russa ou mudava de sexo para uma brasa israelita.

E não se fez rogada! Venha daí outro Bar Mitzva, desta vez mais profundo, e o resto foi canja!

EPÍLOGO - 2006- Se esta pandilha do Senhor dos Aneís conseguiu vencer a Eurovisão, o que mais há a dizer sobre este festival senão... e os Homens da Luta pá!!!

O ATAQUE DOS URSOS POLARES ZOMBIES

Não sei se já falei disto em entradas anteriores, mas se não o fiz mais vale tarde que nunca.

É que este tema já não é bem recente no mundo televisivo mas é pertinente como assunto de discussão.

Já vai longe o tempo das grandes séries televisivas: agora os canais quiseram tentar com que virassem de novo moda mas as ideias esgotaram-se e também a qualidade.

Fazem-se séries de tudo e mais alguma coisa que duram e duram e duram...temporadas intermináveis esgotando rapidamente o produto e as paciências.
A primeira foi os Perdidos. Até comecei a vê-la com grande interesse que rapidamente desapareceu a partir do momento em que aparece numa ilha perdida do Pacífico um urso polar. Pois é!

Sem mais nem menos lá veio ele atacando e foi logo morto. Maravilha, não! Já não bastava estarem em vias de extinção no círculo polar Ártico, também não escapam nem numa ilha tropical! Só lhes falta tentar o deserto!

Mas o que me fez desistir de ver esta coisa nem foi o facto inausitado de ver um animal completamente fora do seu habitat e do absurdo que isso era mas devido ao facto de as personagens terem-no morto e pronto, já está, viraram as costas e voltaram para a sua vidinha de sobrevivência como se nada fosse, como se ursos polares em ilhas tropicais fosse uma coisa banal e os houvesse aos pontapés. É que nos episódios a seguir e até o fim da série creio eu (pelo que li na net essa questão nunca foi explicada), não se falou mais disso nem se perguntaram como é que o bicho tinha lá ido parar e do estranho do sucedido. Nada: mataram-no e ficou mesmo assim. Ridículo para dizer o mínimo. Foi por esta mais do que por outras que deixei de ver aquilo e outras do género que tentam tanto agarrar o espectador que caem no disparate.

Por isso vou ser simpático para com os produtores de Perdidos e oferecer-lhes uma explicação que, tendo em conta tudo o que se passou na série ao longo de 6 temporadas, é algo perfeitamente aceitável.

O urso era um urso polar zombie.

Era sim senhor: tinha sido infectado por um retrovírus  quando atingido por um dardo tranquilizador por uma equipa de protecção da natureza com o intuito de monitorizar a espécie. O dardo estava infectado, tendo infectado também o bicho, desenvolvendo as suas capacidades cognitivas exponencialmente. Rapidamente matou a equipa e depois entrou para dentro do helicóptero tendo voado até acabar o combustível e despenhado-se numa ilha tropical onde vivia de mangas e cocos que acalmavam a sua sede de carne de outros mamíferos.

Aí está! E para o comprovar...

MANDAMENTOS DA 7ª ARTE

Há uns tempos atrás numa cerimónia qualquer cinematográfica (acho que eram os MTV Movie Awards) fizeram uma paródia em como os tipos porreiros, cool gais em americano, nunca olhavam para trás enquanto se retiravam de uma explosão que, de repente, surgia em segundo plano. Gajos com pinta que seriam os heróis claro e que saíam em estilo e punham aquela pose desafiante, despreocupada e... porreira, antes, durante a um bocadinho após a explosão da qual por vezes se encontravam terrivelmente perto mas, miraculosamente, escapando sempre de qualquer estilhaço.
Regra geral, essa explosão acabava com o sebo do vilão ou vilões da fita.
E é destas regras ou lugares comuns que aqui damos mais um exemplo.
Vejamos as imagens:

O que há em comum entre estes desgraçados?

Simples: eram os capangas dos maus da fita que por um qualquer azar não conseguiram cumprir as ordens do chefe e lixaram-se.

Regra cinematográfica: todas as personagens que desempenham o braço direito do mau da fita, o líder dos capangas e que não consegue cumprir as ordens do vilão é morto friamente pelo mesmo vilão. É das poucas vezes em que este suja as mãos e consegue resolver um problema: o da incompetência do seus funcionários. Não há cá despedimentos por justa causa mas sim morte imediata. Aliás, qualquer actor que desempenhe o papel de testa de ferro do mau da fita ou simples moço de recados principal deste pode ter a certeza que não chega ao fim da história. É que cumprir objectivos traçados por um génio do mal psicopata não é fácil e é de esperar que ao longo do caminho não se consiga fazer tudo como este quer, pois eles são muito narcisistas e basta um simples deslize e já está:  bum! Dá que pensar: se os vilões tivessem a mesma atitude firme no momento de despachar o herói, em vez de andarem com monólogos melodramáticos, ganhavam muitas mais vezes, que o diga o 007; mas não, em vez de pegar numa arma e disparar pura e simplesmente, preferem matá-los com uma engenhoca diabólica ou por um processo sádico.

Fiquem atentos e vejam se não é assim!
Para estes foi, e de que maneira! Era impossível escapar: o primeiro era o faz tudo do Diabo na Terra até que uma pequena coisita correu mal... e se com um outro qualquer mau da fita isso é morte certa com o Diabo é o Inferno mesmo. O desgraçado ficou logo sem a cabeça que foi esmifrada pelo mafarrico. Nem sei o porquê de o ter morto pois duvido muito que a trabalhar para o Belzebu o desgraçado conseguisse ir para o Céu. Deus perdoa sempre, mas deve de haver excepções e trabalhar para o "mafa" deve ser uma delas. Assim sendo porquê matá-lo se tinha de o aturar depois no Inferno? A única salvação é o purgatório...

O segundo talvez ainda estava numa situação pior. O que poderá ser pior que trabalhar para o Diabo? Simples, trabalhar para o Darth Vader. Pobre capitão, foi-lhe apresentar um pedido de desculpas... imagine-se. Era um desejo de morte certa e mais uma vez este capanga foi sufocado pelo lado negro da força que lhe esmagou a traqueia. Darth é pior que o Diabo pois ele despacha não um mas vários subalternos ao longo da saga. Num dos filmes é de reparar na cara petrificada de um capanga que Vader nomeia para ocupar o lugar do antigo que por acaso acabara de morrer mesmo ao lado  Genial!