Desde há algum tempo que só me apetece escrever sobre a finada selecção. Isto antes
do Mundial quando me deu vontade de rir a forma como os jogadores iam chegando às
pinguinhas e o Queiroz tinha que chamar juniores de um clube local para tentar fazer com que um estágio para uma fase final do Mundial se parecesse mais com isso.
Depois, modéstia à parte, veio a inspiração e as musas... e foram gentis comigo pois escrevi das boas e que ainda hoje me fazem rir à gargalhada quando revejo os comentários, numa atitude narcisista, mas, merecida.
Mas o fenómeno continua! Aliás, ser comediante em Portugal é a coisa mais fácil deste mundo e nós devíamos de ter muitos mais: devia de ser uma indústria, e de exportação, pois é tão, tão fácil sê-lo. Não faltam assuntos, enredos, gaffes, novelas; de políticos, cidadãos, desportistas: isto é o paraíso para a comédia. Há sempre assunto e parece nunca se esgostar: mesmo quando está à vista o fim, lá vem mais uma reviravolta que dá novo fôlego.
Assim o é com a selecção... infelizmente, pois é mais uma pincelada para a pintura triste e ridícula que é esta nação no presente.
Por isso, lá continuo...
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