segunda-feira, março 28, 2011

AAAAA...TIREI O PAU(LO FUTRE) AO GATO TO TO...

 Estava eu outro dia com a minha filhota e de repente é que me dei conta daquilo que estava a tentar cantar: "atirei o pau ao gato mas o gato não morreu", caramba pá o objectivo era matar o bicho??? Não morreu mas levou com ele na mesma só que a pontaria de quem escreveu a música é que não era a melhor e o pobre felino levou com ele no lombo ou na cabeça mas não foi o suficiente para alcançar o grande objectivo. O coitado deu um berro, fruto deste atentado e a Dona Xica, que já deve ser uma septuagenária, assustou-se, vá lá não lhe dê um AVC e a matança até poderá ser maior.

Mas quem é que inventou esta coisa e como é que isto é popularmente aceite: é impressionante. Pensem bem um bocadinho nisto. Quando somos pequenos podem-nos cantar uma musiquinha com uma letra dizendo as maiores barbaridades que o mais importante é a melodia. Agora nós, quando passamos para o outro lado como pais, perpetuar esta música depois de termos consciência do que estamos a dizer....não está certo.

Proponho que seja banida esta versão e que a mesma melodia, já que é tão famosa e para não haver nenhum choque psicossomático na próxima geração, se mantenha, mas com nova letra:









AAAA... Atirei o Paulo Futre ao ga...to...to
mas o ga...to...to não o mordeu...eu...eu
Dias Ferrei...ra...ra assustou-se...se
com o discurso, com o discurso que o bicho deu.

Charters chineses!!!


Muito melhor!

quarta-feira, março 23, 2011

DICIONÁRIO PORTUGUÊS AMERICANO

Está muito em voga os dicionários de regionalismos, de gíria calafona ou de palavrões no mais puro vernáculo popular.
Há muito, muito tempo atrás, quando Herman José tinha piada naquilo que fazia, criou-se uma cultura linguística num grupo de amigos, que não deve ter sido o único por este tugal fora, que prolongou a sátira do sketch de Lauro Dérmio, proeminente crítico de cinema cujo grande pecado era a forma disparatada como se expressava em inglês, ou, como ele próprio dizia, em americano.
E pronto, a partir daí o inglês desaparaceu para se fazerem as mais malucas traduções de termos camonianos para...o americano.
Cá vai o primeiro contributo:

go to de kárailhe= vai para o *****;

isga de piss ande gate= esgalhar o pessegueiro;

dái fáufe= uma fufa;

ó mailhon mailhon, vate laive is yours= ó malhão malhão, que vida é a tua
comeraite e beberaite= comer e beber
ó tre lim tintin= ó tre lim tintin
passeaite in ráu= passear na rua

háuve de veste vas vonne by de vonderfull vizard ov vozz= como o Oeste foi ganho pelo maravilhoso Feiticeiro de Oz

take a páisse= mijar

Jainaites= Ginetes

olde táimer= velhote

happy birthday tai iáu= parabéns a você

A GUERRA É UM ESPECTÁCULO!

Parafraseando uma deixa no filme Hot Shots (Ases pelos Ares em português) realmente há que dizê-lo: a guerra é um espectáculo senão vejam só as imagens da mais recente folia capitalista por terra líbias.
A coisa subiu de nível com a entrada em cena das Nações Unidas que vieram acudir os rebeldes de pick-up que já fugiam com o rabo entre as pernas perante o maior poderio das forças governamentais. Sim, quando virem na televisão forças militares cujo meio de transporte são carrinhas pick-up Toyota já sabem que é uma guerra desgovernada e que vai-se arrastar por décadas a fio pois as tropas são do piorio. Os melhores foram e são sem sombra de dúvida os "ninjas" ( não os das Caldas nem os da Fajã de Baixo) mas sim os africanos: qualquer força paramilitar que ande nas caixas das carrinhas semeando o terror com a sua pontaria desafinada algures em África... são os "ninjas".
Esta imagem por acaso não é das melhores porque estas "lucys" não têm aspecto nenhum de forças paramilitares, se bem que bastava vestirem uma roupa camuflada que talvez fizesse o jeito.
Mas é exemplificativa ,e mais, vejam bem quem é que afinal não estava lesionado e estava a dar um pezinho numa guerra qualquer na zona subsariana: o NANI, vejam bem, é ele que está ali quase todo equipado sentado atrás na carrinha. O internacional tuga e titular indiscutível do Man United afinal é um ninja. Devia de ser fã e ter inveja do Derlei que no tempo de mourinho era o "ninja" do Porto. Ali está Nani pronto para o que der e vier.
Agora já sei onde é que ele foi buscar aquela cambalhota de comemoração dos golos: é como ele sai da carrinha dos ninjas!
Avante! Na Líbia, forças contaminadas pelo pseudo-surto jacobino de sabor médio oriental, foram a desculpa para o "Ocidente" tentar livrar-se de uma das figuras mais ligadas ao terrorismo internacional. O banana do presidente francês reconheceu logo o chefe rebelde como o novo governante sem esperar para ver o resultado dos confrontos colocando-se numa possível situação embaraçosa quando os "toyotas" começaram a recuar e isso apesar de terem conseguido abater de forma assombrosa um caça do governo. Tiro de sorte!

Era preciso os esbirros ocidentais capitalistas entrarem em acção para salvar a situação: acudir aos rebeldes, coitadinhos, livrar-se do Khadafi e assegurar o escomamento do petróleo com melhores vantagens.
E vejam só o que acontece: vejam só esta imagem: que bela explosão!!! epá é perfeita! é uma obra de arte digna do Renascimento:  tem uma nuvem para cima e depois mais duas para o lado fazendo um triângulo, digno de mestres como da Vinci. Uma explosão equilibrada na sua estética geométrica... eu diria mais... sensual, devido ao aspecto fálico que claramente projecta.
Esta deve ser a nova geração de bombas: já não são as inteligentes da primeira guerra do Iraque, "smart bombs" em inglês, mas sim as bombas do... khadafi!

sexta-feira, março 04, 2011

por que é que o Carnaval continua a ser uma palhaçada ou, VIVA O PAGANAL.

Porque sim!
Porque é que as pessoas necessitam de ter datas fixas para se divertir de uma maneira completamente estúpida fazendo figuras ainda mais estúpidas encobertas pela moral popular que "ninguém leva a mal"?
Os meus olhos levam e os ouvidos também de ver cenas degradantes por parte de pessoas que deviam ter vergonha de fazer aquelas figuras tristes e de dançarem ao som de músicas brasileiras milenares e irritantes.
Já tinha anteriormente mostrado o meu desprezo actual e que cresceu anualmente para com esta dita festa e também avisei para o perigo do Natal estar a ir para o mesmo caminho, mas agora, e com o passar de mais anos ainda, acho que esta abominação está em vias de se tornar religião.
Vou lançar o contra-carnaval, uma contra-festa contra o carnaval onde se procurará boicotar a folia importada em ritmos 'sambódricos' e privilegiar as manifestações pagãs.
Se calhar a minha fobia é à falta de identidade e ao consumismo estrangeiro que se manifesta mesmo numa festa: nem sequer a festejar somos iguais a nós próprios e temos que copiar os outros.
Basta!
Vou chamá-la de "Paganal" e também é uma festa e rija, mas sem palhaçadas de gajos a vestirem-se de mulher.
Basta! Vestes só como a dos Caretos e outras afins vindas dos confins dos tempos em que festejava-se mas com um  significado simbólico por mais simples que seja.
Basta deste carnaval, VIVA O PAGANAL!!