Nós, povos que vivemos nas ilhas, temos bom sentido de humor creio eu; e temos de ter mesmo, tendo em conta o sítio em que vivemos e a nação que nos descobriu, povoou e desenvolveu. E já desde criança que ouço toda a gente do triângulo dizer em jeito de brincadeira que devia de se construir uma ponte (esta é a ideia mais ouvida até) ou um túnel (como o da Mancha) para ligar Faial e Pico (São Jorge nem entrava nos devaneios dessa altura).
As pessoas (e eu próprio) diziam isso, mas, naquilo que me toca, sempre sabendo que estava a brincar e que era uma metáfora com o intuito de afirmar melhores condições nas ligações marítimas já existentes; ou então, os pobres dos picarotos talvez sabendo que nunca na sua História teriam um Hospital, lá sonhavam com um túnel (sim porque a ideia da ponte é estúpida mesmo) para poderem deslocar-se mais rapidamente ao Faial em caso de urgência.
Mas creio que todos estavam brincando... Mas agora parece que a coisa é levada mesmo a sério na cabecinha de um proto político social democrata.
Vejam bem as ideias fabulosas desta criatura política que defende a construção de dois túneis que ligem Faial e Pico e, como se não bastasse, ainda mais um ligando o Pico a S. Jorge. Nem o mafarrico faria melhor!
Isto do TGV está a alastrar, pior que a Gripe A.
Meu caro Castanheira, isso não vai dar, deixe de dizer serralhas e comece o tratamento o mais rápido possível: então onde é que vai arranjar o capital para financiar isso (o da Mancha foi patrocinado por duas das nações mais ricas e desenvolvidas do Mundo). Tugal não é nem de perto nem de longe isso. E para quê? Só ia ter movimento nos horários que eram das lanchas e de Inverno porque de Verão o turista quer ver a paisagem! De noite ia ficar às aranhas tal como o troço de via rápida entre a Lagoa e a Ribeira Grande que custou milhares e é um deserto de trânsito.
Caro Castanheira Barros, uma coisa disse bem: é uma loucura, pior, uma insanidade e ainda bem que é advogado pois vai ter de apelar por insanidade mental para ver se não o condenam em praça pública ou jurídica por tais ideias. Lá conseguiu 52 assinaturas pelos túneis, menos mal, serão certamente enjoados crónicos. Já estava a ver a concretização deste projecto, o maior desde que se pensou em ligar o Ilhéu de Vila Franca a terra construindo um porto Atlântico. Na parte faialense o túnel começava na Alagoa, já tem lá um primeiro buraco que é a piscina municipal, e ia dar à Areia Larga,se calhar desembocando ao lado do Ancoradouro para uma petiscada. Depois o outro saía da discoteca em São Roque para evitar o cais... agora em S. Jorge é que seria complicado ele sair pois a ilha de plano não tem nada, senão as Fajãs mas as melhores são do lado norte, por isso o túnel teria que passar por baixo da ilha e sair nos Cubres.
E depois um presidente para os Açores. Mas é uma atrás da outra. Nós por cá já tentamos nos desenvencilhar de um representante e agora quer colocar um com o título de Presidente! Isso é capaz de pegar na Madeira pois o Alberto João pode pensar que lhe estão a dar a independência. Enfim!
Nunca tal pensei viver para ler isto, dito de forma séria por alguém que concorre a um cargo de relevo. O que virá a seguir!!!
quarta-feira, dezembro 30, 2009
ESTA NEM LEMBRAVA AO DEMO!...
O que se segue é um conjunto de duas mensagens sendo esta primeira o artigo retirado do site www.faialdigital.com de 30 de Dezembro de 2009. A segunda é o comentário ou a análise como preferirem...
"Candidato a Lider do PSD defende a construção de 2 túneis entre o Pico e o Faial
Castanheira Barros, candidato à liderança do Partido Social-democrata (PSD), defende a construção de dois túneis entre o Faial e o Pico e um outro desta ilha para S. Jorge, ao mesmo tempo que preconiza a criação da figura do presidente para as regiões autónomas.
O candidato, actualmente em visita pelos Açores, manteve nestes dias contactos com militantes do Pico que lhe expressaram a sua preocupação pelas lacunas nos transportes inter-ilhas e para Lisboa.
" Esta ideia dos túneis poderá ser vista como louca mas a situação dos transportes entre ilhas é um drama para as populações", considera Castanheira Barros após visita ao concelho da Madalena onde conseguiu reunir 52 assinaturas para a sua candidatura à liderança "laranja".
O advogado estará hoje e amanhã em S. Miguel, tendo previsto um encontro com a líder do PSD/Açores, Berta Cabral, onde Castanheira Barros irá voltar a defender a criação da figura de um presidente para os Açores e para a Madeira, "alguém que poderia abranger as funções do Representante da República, com direito de veto aos decretos regionais, de envio para o Tribunal Constitucional para verificação de constitucionalidade e, ao mesmo tempo, trazer maior legitimidade para estas regiões".
Castanheira Barros, que apresentou a sua candidatura à liderança do PSD no passado dia 23 de Dezembro, prossegue o seu preambulo pelas regiões autónomas a partir de dia 31 na Madeira, naquela que pretende ser uma visita " para ouvir os militantes e recolher assinaturas"."
"Candidato a Lider do PSD defende a construção de 2 túneis entre o Pico e o Faial
Castanheira Barros, candidato à liderança do Partido Social-democrata (PSD), defende a construção de dois túneis entre o Faial e o Pico e um outro desta ilha para S. Jorge, ao mesmo tempo que preconiza a criação da figura do presidente para as regiões autónomas.
O candidato, actualmente em visita pelos Açores, manteve nestes dias contactos com militantes do Pico que lhe expressaram a sua preocupação pelas lacunas nos transportes inter-ilhas e para Lisboa.
" Esta ideia dos túneis poderá ser vista como louca mas a situação dos transportes entre ilhas é um drama para as populações", considera Castanheira Barros após visita ao concelho da Madalena onde conseguiu reunir 52 assinaturas para a sua candidatura à liderança "laranja".
O advogado estará hoje e amanhã em S. Miguel, tendo previsto um encontro com a líder do PSD/Açores, Berta Cabral, onde Castanheira Barros irá voltar a defender a criação da figura de um presidente para os Açores e para a Madeira, "alguém que poderia abranger as funções do Representante da República, com direito de veto aos decretos regionais, de envio para o Tribunal Constitucional para verificação de constitucionalidade e, ao mesmo tempo, trazer maior legitimidade para estas regiões".
Castanheira Barros, que apresentou a sua candidatura à liderança do PSD no passado dia 23 de Dezembro, prossegue o seu preambulo pelas regiões autónomas a partir de dia 31 na Madeira, naquela que pretende ser uma visita " para ouvir os militantes e recolher assinaturas"."
segunda-feira, dezembro 28, 2009
"JOÃO PEREIRA PERDOADO PELOS SPORTINGUISTAS?"
JP, antigo jogador serrabulhento do SLB assinou pelo SCP vindo do SB.
Responder à pergunta do título equivale a dizer que os judeus perdoariam o Hitler se esse desse cabo dos Palestinianos e da sua autoridade autónoma, do Hezbolah e do Hamas tudo numa blitzkrieg cabalística. Seria isso possível?
Não admira que perante este cenário a mais recente contratação do SCP tenha artilhado os dentes e proferido o seguinte: «VOU DEFENDER O SPORTING ATÉ À MORTE» E em bom tempo o disse pois a morte podia chegar entre o café e o digestivo já que ele estava num jantar da JUVE LEO. Ou então levava o café com um cheirinho...
Estamos perante o que se chama na gíria de "a morte do artista" JP porque numa brilhante estratégia profissional, trocou o clube que está na frente do campeonato, por um que mal se encontra nos lugares europeus e está 12 pontos atrás: genial.
Não precisas de te matar jovem pois já o fizeste, se calhar estás a pensar em arranjar mais umas confusões com o treinador e dares mais cacetadas dentro de campo e arranjares mais ressacas durantes os jogos e levares mais cartões, em vez de jogar à bola, tal como fizeste no SLB na maior parte do tempo.
A ver vamos!
TAÇA DA LIGA?!... ninguém liga a isso.
Hoje via a anunciar isto na televisão e lembrei-me de registar estas linhas sobre algo já bem passado. Nova competição instalada em Tugal há já duas épocas para, supostamente, elevar o nível competitivo do futebol em Tugal, ao promover quiçá, uma maior rotatividade dos plantéis dos clubes Tugueses, sim, porque a prova maior sendo o campeonato e também a Taça de Tugal, é verdade sim senhor, a Taça é uma prova grande que ombreia com o campeonato, a Taça da Liga seria uma filha de um deus bem menor e por isso ideal para rodar jogadores que porventura não estavam até bem dispostos por serem sempre aquecedores de tábuas de madeira. Nesse prisma a Taça da Liga seria uma benesse ou um balão de oxigénio para treinadores com pouco cabedal que estariam na iminência de apanhar na cara de jogadores descontentes. Assim, lá os metem a jogar numa competição patrocinada por uma cerveja internacional que até tem troféu no fim. É uma oportunidade para os jogadores se mostrarem e subirem no seio da equipa.
O que é engraçado é que muitos clubes se queixaram pelo facto de ser acrescida mais uma competição ao calendário, e que iria sobrecarregar fisicamente os jogadores! Engraçado na altura alguns terem usado este argumento que foi rebatido durante o decurso da prova, num país cujos campeonatos de futebol param durante o Natal, algo que não acontece nos grandes campeonatos europeus e em grandes ligas como a Inglesa. Estão cansados de quê? De não jogar durante um mês inteiro no final de ano indo para a desbunda do revéillon? Claro que só em Tugal. Nesses outros grandes campeonatos, e volto ao inglês, a Taça da Liga não só existe, como também é um troféu almejado. Aliás, os ingleses têm uma porrada de taças no seu sistema futebolísitco.
Cá, a visão até correcta do presidente da Liga esbarrou no primeiro ano na indiferença de quase todos os clubes que apresentaram equipas desfalcadas e foram ridiculamente derrotados por oponentes bem inferiores...não em vontade nem em profissonalismo. Eu se fosse presidente de um grande clube tinha vergonha de perder seja em que prova fosse! Todos, todos menos um: o Sporting Club de Tugal. Este, dos grandes, foi o único que levou a sério esta prova tendo chegado à final nas duas edições até agora organizadas. Mas como sina épica deste clube, chega à final e perde. Na primeira de forma limpa com o Setúbal e na segunda com o grande rival que por acaso nesse ano também não apostou grande coisa na prova mas lá se foi safando e chegou à final apenas para ganhá-la de forma não frugal mas tugal. Estando em desvantagem por uma bola lá o árbitro inventou uma penalidade que conduziu ao prolongamento e a mais penalidades onde o Benfica foi um digno vencedor desta Taça. Ganhou o único troféu que talvez nem queria pois o seu patrocínio é Sagres não Carlsberg. A penalidade, marcada pelo árbitro sobre mão do jogador que bafeja o primeiro na imagem que acompanha o título, nunca existiu. Curioso ter sido marcada por um árbitro que recentemente num Benfica Porto não viu verdadeiramente duas bolas na mão dentro da área para cada um dos lados. Quando não é... ele marca: ao que parece foi o fiscal de linha que terá visto a falsa mão de Pedro Silva. Mas nem mesmo assim.
Caríssimos, não desesperem que não vale a pena: o futebol é uma droga e uma porcaria humana se for levada ao extremo fundamentalista, tal como a religião. Quem o faz, fá-lo porque é pobre de espírito e não tem vida!
Sou Benfiquista e não comemorei este troféu pela razão técnica atrás apontada, mas, sobretudo, porque não vale a pena festejar a conquista da TAÇA A QUE NINGUÉM LIGA!
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Afinal!... a final é em África!
Dou aqui a mão à palmatória e ainda bem que ela não existe já na prática pois iria doer bastante: chegou a um ponto em que realmente não acreditei que a nossa selecção se qualificaria. Não é para ter vergonha de assumir isto, sendo português e podendo ser acusado de eterno derrotista, profeta da desgraça, de nunca acreditar nos valores nacionais... Não tinha nada a ver com sentimentalismos nem saudosismos mas sim com matemática pura, avaliação de desempenho da nossa selecção e, sobretduo, devido ao facto de estarmos dependentes de outras equipas e resultados para convergir num cenário de possível 2º lugar, nem sequer de apuramento directo.
Mas de facto aconteceu: Portugal lá foi roçando, ganhando fora, e teve a fortuna da convergência positiva de resultados das outras selecções, que o colocou nuns play-offs onde também lhe calhou o adversário mais acessível e onde os postes da nossa baliza decidiram entrar em jogo no desafio em casa.
Por ter sido verdade venho confessar-me e consciencializar-me, mais uma vez, que em futebol tudo é possível mesmo quando não se acredita muito.
domingo, dezembro 06, 2009
Não é preciso esperar por 2012 quando o mundo acabar, pelo menos para os descendentes Maias pois para estes o mundo já acabou há muito, nem é preciso esperar mais 20 ou 30 anos pelo degelo das calotas polares e ver a minha casa a valorizar milhares de vezes pois agora é terreno junto ao mar, nada disso: o fim vai começar pelo Homem e pela queda da Sociedade Ocidental... depois poderá vir a catástrofe natural que já não estaremos cá para a ver! Isto porquê? Porque o fim desta sociedade que domina o mundo dito civilizado e influencia o restante, termina com o fim dos valores mais básicos e simples de convivência entre seres.
Quando acabar o respeito e os valores morais estamos à beira da anarquia, do caos e do fim da ordem e do progresso(curioso ser esse o lema escolhido por uma nação que nunca o pôs em prática no decurso da sua História. Sim, o Brasil, o nosso adversário no próximo Mundial que poderá vir a ser o último se nos fiarmos nas previsões).
Bem, tudo isto porque tive um problema no telefone quando uns técnicos vieram fazer uma intervenção no fim da rua e, quase com toda a certeza, desligaram-me a linha por engano: telefono para as avarias estando em S. Miguel e sendo o problema aqui, mas sabendo que essa chamada será atendida no continente, em Lisboa mais propriamente; mas nem isso, quem atende não é uma pessoa mas sim uma gravação que me orienta por entre as várias opções mediante o teclar do telefone. Deixo o registo e desligo. Passados dias a avaria está consertada e recebo de novo uma chamada desse número com a mesma gravação a confirmar a resolução do problema.
Absolutamente inacreditável, digno de uma sequela do exterminador: não o regresso, nem a vingança, muito menos a esperança...mas sim a desumanização de todo um processo que é conduzido através de uma centralização desmesurada.
Caramba! Tenho um problema cá: telefono para um número cá onde me possam resolver a situação rapidamente e não para uma central que por sua vez transmite essa ordem para os subalternos (colonialismo burocratizante). E caramba: coloquem pessoas a falar e não nos remetam para máquinas de atendimento, sobretudo quando é para informar que a avaria está resolvida ainda por cima por incompetência dos técnicos que cá vieram e privaram-me de telefone fixo durante um fim-de-semana.
Estamos na era do impessoal, da distância e do automatismo que não significa eficiência mas sim desumanização. Isto sim é o princípio do fim quando a sociedade começar a funcionar por estes mecanismos e deixar de haver contacto humano.
Ficamos isolados e dependentes e somos tratados como tal pelos serviços estaduais. A perda dos valores humanos...morais, trará o fim!
Mas estamos apenas a começar...
quarta-feira, novembro 04, 2009
Olímpíadas LGBT
Outro dia estava vendo o Daily Show quando o John Stewart fez referência à Gay Olympics e claro passei-me pois não sabia que havia esta competição para Lésbicas, Gays, Bisexuais e Transsexuais.
Que havia as Para-Olimpíadas e os Óscares para os piores filmes isso eu tinha conhecimento, agora Jogos Olímpicos para LGBT essa foi nova.
Não resisto a comentar as provas desta competição para explicar o porquê de achar que, do ponto de vista desportivo, estas Olimpíadas serão um fiasco.
Badminton - o jogo deve de ser irreal e não deve de terminar pois deve de ser difícil de jogar com as raquetes enfiadas...
Beach Volleyball - Areia, sol, fatos de banho ou equipamento reduzidos, corpos oleados...acham que os jogos chegam a começar?
Bowling - Pegar em bolas...bola, agachar-se para lançá-la com o intuito de derrubar pinos fálicos... não me parece que a sequência do jogo seja essa!
Cycling - As bicicletas não devem de sair do sítio pois certamente estarão adaptadas à competição e não terão selim o que dificultará o acto de pedalar;
Golf - Pegar no taco e balançá-lo para bater na bola com o intuito de metê-la num buraco sinalizado por um pau com um bandeira no topo...será a perversão total cheia de swings e swinguers e com muitos puts.
Ice Hockey - Jogo viril, brutal, uma batalha num campo de gelo, mas desta feita os jogos serão de difícil conclusão pois os jogadores estarão mais interessados nos sticks dos adversários
Pool (Billiards)- As mesas estarão lá mas os tacos e as bolas metidas nos buracos claramente serão outras;
Rugby - Deste nem digo nada;
Soccer (Football) - Rapidamente transformar-se-á num jogo de rugby;
Tennis - Mais uma vez será difícil de bater bolas com a raquete enfiada...
Wrestling - prova com maior número de inscritos.
Curiosamente não vi mencionado o salto à vara, mais uma prova interessante para acompanhar...(John Stewart questionou-se sobre como decidir o vencedor do biatlo, ou uma piada assim do género).
Comentários à parte, a verdade é que para esta Olimpíada não são requeridos quaisquer mínimos podendo qualquer um participar.
É esta abertura à sociedade que certamente será a marca deixada por estes jogos em 2014.
domingo, outubro 04, 2009
RODAPÉS!
Estava vendo outro dia um noticiário qualquer e lendo as notícias em rodapé cheias de erros...melhor gralhas, quando não pude deixar de mandar vir quando li que Moçambique não tinha comentado a vitória eleitoral de José Sócrates nas recentes legislativas.
Mas que caraças, o que é que isso tem de importante! Eles estam-se borrifando para quem ganha o quê em Portugal! Moçambique é mais Comonwealth que outra coisa qualquer: provavelmente já conduzem do lado esquerdo e tudo, porque é que haviam de comentar ou ter uma posição sobre esta eleição? Será que são obrigados a tal?
Já não basta o facto de não termos dado independência a esta antiga colónia quando a conjuntura histórica mundial assim o exigia e quando era a atitude mais lógica a tomar ainda temos de lhes impingir Sócrates? Tenham dó!
Mas que caraças, o que é que isso tem de importante! Eles estam-se borrifando para quem ganha o quê em Portugal! Moçambique é mais Comonwealth que outra coisa qualquer: provavelmente já conduzem do lado esquerdo e tudo, porque é que haviam de comentar ou ter uma posição sobre esta eleição? Será que são obrigados a tal?
Já não basta o facto de não termos dado independência a esta antiga colónia quando a conjuntura histórica mundial assim o exigia e quando era a atitude mais lógica a tomar ainda temos de lhes impingir Sócrates? Tenham dó!
OS 10 MAIS CACETEIROS DO FUTEBOL PORTUGUÊS, DÉCADA DE 90
Como qualquer exercício decrescente do género, este também está cheio de subjectividade, no entanto creio que em algumas posições a margem de erro e discussão é muito diminuta. Só inclui nesta lista, ou melhor, só pensei em jogadores...oops, enganei-me, estes amigos não podem ser chamados de jogadores de futebol: é ser simpático demais!...mas só considerei figuras da 1ª divisão.
Só me lembrei assim de repente de 5 por isso conto com a vossa participação, contribuindo para completar as lista ou para remodelá-la, apresentando novos candidatos para um qualquer lugar, claro, com a devida fundamentação que deve de começar por: "ele é mais caceteiro que aquele". Findo este breve intróito relativamente maçador eis os trogloditas. (Atenção: estes indivíduos até que em alguns jogos e momentos da sua carreira futebolística, mostraram talento e alguns deles inclusive foram à selecção ou eram internacionais pelo seu país, agora a veia caceteira era a nota dominante e a marca que deixaram na modalidade em Portugal, foi no corpo dos adversários...literalmente foi essa a marca e é por isso que são mais conhecidos!)
CACETEIRO NÚMERO 5
Pois é, quem não se lembra do apelidado "G3 do futebol português", apelido dado por José Estebes. Ricardo Sá Pinto, arrecada esta última posição, por agora, não tanto por ser um jogador violento dentro do campo, se bem que também não era dos mais amigáveis e gostava sempre de um bom sarrabulho. Sim, Sá é daqueles jogadores que é capaz de correr mais de meio campo só para se juntar à confusão (se bem que essa característica é mais dos guarda-redes) correndo mais nesse momento do que no restante jogo!
Mas como dizia, a sua inclusão nesta lista não é tanto pelo que fez dentro do campo mas sim fora dele: aí sim é que este rapaz dava porrada gratuita e não eram pontapés nem carrinhos: eram socos na cara de Rui Águas que foi acudir o selecionador Artur Jorge, o primeiro a ser bafejado pelos punhos de Sá Pinto. Não o convocaram para a selecção: toma lá disto mister e quem vier atrás. Quem não se lembra desta cena de porrada protagonizada por este desvairado. O mais engraçado é que passado alguns anos é como se nada fosse e o rapaz é apelidado de grande jogador e grande profissional. Sim, grande, grande pugilista dos não convocados! Merece a lanterna vermelha, tal como deixou os olhos de Artur Jorge e Rui Águas.
CACETEIRO NÚMERO QUATRO
A fama do seu nome é lendária mas aqui o que nos interessa é a sua capacidade para dar toques nos adversários. Bobó é daqueles casos acima referidos. Até que era um bom jogador: recuperava muitas bolas, distribuia jogo... e claro, dava porrada a quem se atrevesse começar um ataque. Em suma, o trinco preferido de treinadores como Jaime Pacheco ou Mourinho. Bobó dava cada sarrafada de carrinho, esticava aquela perna para o que desse e não viesse...que neste caso era a bola camuflada de jogador, pois tinha uma infeliz pontaria. Mas lá foi campeão! Bem, desde já aproveito para dizer que nesta lista dos 10 mais caceteiros bem que se podia meter toda a equipa do Boavista dessa época pois aquilo foi dar sopa a torto e a direito, ou então qualquer equipa do FCP desde meados da década de 90. Mas há que diversificar.
Quanto a Bobó ainda me lembro de o ver expulso em vários jogos e de ver os adversários cairem perante as suas fulminantes entradas. Pela sua agressividade brutal rente ao relvado, temperada com sentido táctico e entrega ao jogo fica neste quarto lugar.
CACETEIRO NÚMERO TRÊS
Esta criatura, não há outro nome pelo qual o possa chamar, é do meu clube, numa fase para esquecer da sua história na qual quem decidia que jogadores comprar tinha o QI equivalente ao das próprias contratações e Tahar é uma delas. Jogador acéfalo, tinha todas as características de um caceteiro: Defesa central versátil, alto, estrangeiro (não tinha nada a perder neste campeonato)e a característica mais importante de todas, acreditava sempre que estava a tentar jogar a bola. Sim, o verdadeiro caceteiro, o genuíno, pensa que nunca faz falta e que está somente, ou a tentar jogar a bola, ou então deveras conseguiu jogá-la, e o facto de ter estropiado um jogador adversário é apenas uma nota de rodapé na sua agressividade de jogo. Tahar ia para um corte como se não houvesse amanhã: e não havia, mas não era para ele... Ainda me lembro do seu ar desconjuntado: pé em riste, cotovelo armado e lá ia ele sem inteligência alguma, sem pensar na zona de campo onde estava, fazer um corte...no jogador. Era um espectáculo dentro de outro! Merecidamente o bronze...e talvez com mais sorte espreite a prata. A ver vamos.
CACETEIRO NÚMERO DOIS
A sua presença nesta lista, daquele que foi um dos médios mais tecnicistas que já jogou em Portugal, deve-se única e exclusivamente a um lance. É, o mundo é ingrato! Foi o facto de ele ter feito uma coisa que nenhum dos seus antecessores conseguiu, e bem que tentaram: partir um pé ao adversário.
Latapy, jogador do FCP, persegue Jokanovic do União da Madeira nos Barreiros. Este último controla a bola e eis que Latapy vai à relva e faz um corte de carrinho em tesoura por detrás, partindo o pé a Jokanovic.
As imagens ainda hoje fazem parte do imaginário da minha geração e falar em Latapy a qualquer adepto é logo obter a resposta "Ah, o que partiu o pé ao outro!". O jogo estava sendo transmitido em directo e assisti de sofá a esta cena. Ele não era caceteiro como jogador, mas quando se entra para o FCP acabou-se: é-se reciclado para a dinâmica do clube cujos resultados em Latapy deram frutos no pé torcido de Joka. Novic fez a sua recuperação no Benfica e voltou a jogar. Latapy nunca mais partiu um pé, mas ao fazê-lo uma vez merece este lugar de topo como príncipe dos caceteiros.
CACETEIRO NÚMERO UM
Nada a dizer senão que a imagem fala por si. Vencedor indiscutível.
SUGIRO VIVAMENTE A CONSULTA DESTE SITE PARA UMAS VALENTES GARGALHADAS SOBRE A MATÉRIA: http://cromos_da_bola.blogspot.com/
Só me lembrei assim de repente de 5 por isso conto com a vossa participação, contribuindo para completar as lista ou para remodelá-la, apresentando novos candidatos para um qualquer lugar, claro, com a devida fundamentação que deve de começar por: "ele é mais caceteiro que aquele". Findo este breve intróito relativamente maçador eis os trogloditas. (Atenção: estes indivíduos até que em alguns jogos e momentos da sua carreira futebolística, mostraram talento e alguns deles inclusive foram à selecção ou eram internacionais pelo seu país, agora a veia caceteira era a nota dominante e a marca que deixaram na modalidade em Portugal, foi no corpo dos adversários...literalmente foi essa a marca e é por isso que são mais conhecidos!)
CACETEIRO NÚMERO 5
Pois é, quem não se lembra do apelidado "G3 do futebol português", apelido dado por José Estebes. Ricardo Sá Pinto, arrecada esta última posição, por agora, não tanto por ser um jogador violento dentro do campo, se bem que também não era dos mais amigáveis e gostava sempre de um bom sarrabulho. Sim, Sá é daqueles jogadores que é capaz de correr mais de meio campo só para se juntar à confusão (se bem que essa característica é mais dos guarda-redes) correndo mais nesse momento do que no restante jogo!
Mas como dizia, a sua inclusão nesta lista não é tanto pelo que fez dentro do campo mas sim fora dele: aí sim é que este rapaz dava porrada gratuita e não eram pontapés nem carrinhos: eram socos na cara de Rui Águas que foi acudir o selecionador Artur Jorge, o primeiro a ser bafejado pelos punhos de Sá Pinto. Não o convocaram para a selecção: toma lá disto mister e quem vier atrás. Quem não se lembra desta cena de porrada protagonizada por este desvairado. O mais engraçado é que passado alguns anos é como se nada fosse e o rapaz é apelidado de grande jogador e grande profissional. Sim, grande, grande pugilista dos não convocados! Merece a lanterna vermelha, tal como deixou os olhos de Artur Jorge e Rui Águas.
CACETEIRO NÚMERO QUATRO
A fama do seu nome é lendária mas aqui o que nos interessa é a sua capacidade para dar toques nos adversários. Bobó é daqueles casos acima referidos. Até que era um bom jogador: recuperava muitas bolas, distribuia jogo... e claro, dava porrada a quem se atrevesse começar um ataque. Em suma, o trinco preferido de treinadores como Jaime Pacheco ou Mourinho. Bobó dava cada sarrafada de carrinho, esticava aquela perna para o que desse e não viesse...que neste caso era a bola camuflada de jogador, pois tinha uma infeliz pontaria. Mas lá foi campeão! Bem, desde já aproveito para dizer que nesta lista dos 10 mais caceteiros bem que se podia meter toda a equipa do Boavista dessa época pois aquilo foi dar sopa a torto e a direito, ou então qualquer equipa do FCP desde meados da década de 90. Mas há que diversificar.
Quanto a Bobó ainda me lembro de o ver expulso em vários jogos e de ver os adversários cairem perante as suas fulminantes entradas. Pela sua agressividade brutal rente ao relvado, temperada com sentido táctico e entrega ao jogo fica neste quarto lugar.
CACETEIRO NÚMERO TRÊS
Esta criatura, não há outro nome pelo qual o possa chamar, é do meu clube, numa fase para esquecer da sua história na qual quem decidia que jogadores comprar tinha o QI equivalente ao das próprias contratações e Tahar é uma delas. Jogador acéfalo, tinha todas as características de um caceteiro: Defesa central versátil, alto, estrangeiro (não tinha nada a perder neste campeonato)e a característica mais importante de todas, acreditava sempre que estava a tentar jogar a bola. Sim, o verdadeiro caceteiro, o genuíno, pensa que nunca faz falta e que está somente, ou a tentar jogar a bola, ou então deveras conseguiu jogá-la, e o facto de ter estropiado um jogador adversário é apenas uma nota de rodapé na sua agressividade de jogo. Tahar ia para um corte como se não houvesse amanhã: e não havia, mas não era para ele... Ainda me lembro do seu ar desconjuntado: pé em riste, cotovelo armado e lá ia ele sem inteligência alguma, sem pensar na zona de campo onde estava, fazer um corte...no jogador. Era um espectáculo dentro de outro! Merecidamente o bronze...e talvez com mais sorte espreite a prata. A ver vamos.
CACETEIRO NÚMERO DOIS
A sua presença nesta lista, daquele que foi um dos médios mais tecnicistas que já jogou em Portugal, deve-se única e exclusivamente a um lance. É, o mundo é ingrato! Foi o facto de ele ter feito uma coisa que nenhum dos seus antecessores conseguiu, e bem que tentaram: partir um pé ao adversário.
Latapy, jogador do FCP, persegue Jokanovic do União da Madeira nos Barreiros. Este último controla a bola e eis que Latapy vai à relva e faz um corte de carrinho em tesoura por detrás, partindo o pé a Jokanovic.
As imagens ainda hoje fazem parte do imaginário da minha geração e falar em Latapy a qualquer adepto é logo obter a resposta "Ah, o que partiu o pé ao outro!". O jogo estava sendo transmitido em directo e assisti de sofá a esta cena. Ele não era caceteiro como jogador, mas quando se entra para o FCP acabou-se: é-se reciclado para a dinâmica do clube cujos resultados em Latapy deram frutos no pé torcido de Joka. Novic fez a sua recuperação no Benfica e voltou a jogar. Latapy nunca mais partiu um pé, mas ao fazê-lo uma vez merece este lugar de topo como príncipe dos caceteiros.
CACETEIRO NÚMERO UM
Nada a dizer senão que a imagem fala por si. Vencedor indiscutível.
SUGIRO VIVAMENTE A CONSULTA DESTE SITE PARA UMAS VALENTES GARGALHADAS SOBRE A MATÉRIA: http://cromos_da_bola.blogspot.com/
sexta-feira, setembro 11, 2009
Contra senso!
Estava a entrar outro dia no hiper e, passando pela zona da livraria, olhei de relance para este título bibliográfico cuja imagem reproduzo.
Já há inúmeras piadas sobre os kamikaze e os infortúnios inerentes à natureza da sua missão e do seu estatuto enquanto piloto de caça.
Deve ser difícil encontrar matéria prima para escrever um livro com este título pois não há muito para ler. Num "Diário de kamikaze" não há dia seguinte, ou não deveria de haver.
O diário de um kamikaze só deve de ter uma entrada que deve de ler mais ou menos o seguinte: "20 de Julho de 1945- Hoje finalmente, vou ter a minha primeira e única missão como piloto kamikaze. Às 0600 vamos beber um saqué (se calhar vou beber dois por via das dúvidas) e depois partimos às 0730 para atacar os inimigos do Imperador. Não conto voltar a escrever neste livro"(traduzido).
E pronto... se por acaso o diário tiver um dia seguinte já não se pode chamar de um kamikaze mas sim de um desonrado que devia de fazer haraquiri antes que alguém lhe corte a cabeça, ou pior, lhe meta de novo dentro de um caça para um segundo kamikaze: mas aí ele seria um repescado e o título do livro passaria a "Diários dos kamikaze repescados".
Parto do princípio que neste livro todos acertaram no alvo e os diários nada mais são que breves linhas de cada um dos pilotos.
Ou então, que sejam muitos dias até o fatal e que existam diários genuínos... entramos aí no campo das mentalidades, mostrando, o livro, um turbilhão de dilemas psicológicos nipónicos, existenciais ou fundamentalistas.
Se for o caso é interessante, tornando-o numa possível compra.
sexta-feira, setembro 04, 2009
GRUPOS DE RISCO REDOBRADO!
Neste típico alinhamento de polícia de filmes americanos sobre os grupos de risco em contrair a Gripe A reparem bem na figura do Idoso, o primeiro da esquerda, e vejam bem onde é que ele tem a mão!
Sim, o velhote está a esgalhar o pessegueiro enquanto olha para o puto!
Por isso há mais um grupo de risco a acrescentar: Idosos Pedófilos.
RECORDE DO GUINNESS PARA MAIOR CONCENTRAÇÃO DE CROMOS (mas esta gente existe?????)
O prometido é devido e realmente há fãs que extravazam o conceito do que devia ser uma manifestação e não devoção exacerbada, de apreço por um determinado artista, clube ou entidade afim que se preste a ter fãs, mas um apreço com conta peso e medida e sem fundamentalismos.
Ora não é o que se passa em casos como a Guerra das Estrelas e Star Trek com os famosos "trekies", pessoas sem vida que passam o tempo todo num mundo de fantasia e de conto de fadas reproduzindo e alimentando-se da sua série ou ídolo.
São os chamados "cromos".
Os de Michael Jackson batem a restante concorrência com uma disputa internacional para ver quem consegue reunir o maior número de pessoas num determinado local e colocá-las a dançar o single do finado que dá pelo nome de Thriller. Aparentemente no México conseguiu-se o maior feito com quase 13 mil cromos a dançar ao som desta música no dia do 51º aniversário do fétero.
Impressionante: tanta gente sem nada para fazer, sem vida própria, sem vergonha e sem amor próprio para se prestar a isto. As imagens são do mais hilariante com aqueles desgraçados a bambolearem-se descoordenadamente para se fazerem passar por zombies (muitos deles mesmo com máscaras). É o fim da Civilização Ocidental, já não há retorno!
O Verdadeiro Thriller mais uma vez seria ver aquela gente toda a contrair Gripe A: sim cromos, qual a melhor maneira de escapar a este vírus senão ir para um ajuntamento de milhares de pessoas num espaço confinado na capital do país onde surgiu a epidemia. Deve de ter havido uma carrada de espirros e de clames.
Se realmente querem bater de uma vez por todas o recorde e serem o mais fidedignos possível, acampem na praça por mais uns dias e esperem pelas diarreias e vómitos e então sim comecem a dançar esguinchando líquidos por todos os orifícios...muito melhor que o Exorcista.
quinta-feira, setembro 03, 2009
O VERDADEIRO THRILLER!
Acalmem-se fãs (cromos...essa depois eu explico) de Michael Jackson pois o rei da pop (ele ou Prince...hum!)está VIVO e a prova é a sua reedição do clássico que mais cópias vendeu na História da discografia: THRILLER!
Sim, Michael está de volta e vai apresentar a genuína versão de THRILLER, desta feita sem maquilhagem pois ele vai, de novo, encarnar a pele de um zombie dançante nas ruas de uma qualquer localidade americana 70 DIAS DEPOIS DE MORTO.
Depois deste tempo todo é que o rapaz vai ser enterrado: até lá deve de ter estado congelado, ou não, se não for o caso, então que se faça um THRILLER e que se veja o artista a dançar todo putrefacto numa rua, projectando os seus membros para os lados, até cair imóvel, cruel figura de um ser que já não é...
Ah o amor à arte, ao quanto obrigas! Agora sim é que ele está pronto para gravar o verdadeiro Thriller! Quem segura esta marioneta?
sábado, agosto 22, 2009
O FIM DA SOCIEDADE OCIDENTAL CRISTIANIZADA OU DOS VALORES MAIS INTRÍNSECOS DO SER HUMANO.
Praga, 21 Ago (Lusa) - O presidente conservador da República Checa, Vaclav Klaus, defende num livro da sua autoria que o aquecimento global é um mito que ameaça a liberdade e o bem-estar das pessoas.
"O Planeta Azul em Perigo" retoma o argumento do anterior título, "Planeta Azul", de que as mudanças climáticas ameaçam os valores liberais, introduzindo um novo tipo de ideologia totalitária camuflada na ecologia.
"Os mais radicais estão a usar o aquecimento global para apoiar uma maior entrada do Estado e da política na sociedade humana", escreve Vaclav Klaus, citado pelo jornal Mlada Fronta Dnes.
ATÉ QUE ENFIM QUE ALGUÉM COM UM CERTO STATUS NA SOCIEDADE VEM DIZER A VERDADE ECOLÓGICA: NÃO HÁ AQUECIMENTO GLOBAL (tudo uma tramóia estadual para controlar a sociedade; não falta água, as reservas são inesgotáveis; os desertos não estão a avançar e as calotas polares não vão derreter);
NÃO HÁ UMA CRISE ECONÓMICA NAS SOCIEDADES CAPITALISTAS FRUTO DA ESPECULAÇÃO E DO CRÉDITO MAL PARADO (tudo uma tramóia estadual promovida pelos lobbys bancários para continuar a política do "apertar o cinto" aos trabalhadores, e à classe média, o grande populos que alimenta o estado)...espera aí, eu acredito nessa!!!...
NÃO HOUVE O HOLOCAUSTO(tramóia judaica para autovitimizar-se e conseguir um estado soberano a aumentá-lo a partir de escritos ancestrais; todas as imagens apresentadas são montagens utilizando pessoas super magras mas que apenas eram culpadas de terem um metabolismo muito rápido, os campos de concentração foram construídos por terratenentes hebraicos e tudo o demais é a maior mentira alguma vez produzida e encenada a seguir à igreja cristã romana apostólica)... os nazis é que são as verdadeiras vítimas!
HOJE EM DIA A EVIDÊNCIA MAIS BANAL É PRONTAMENTE DESTRUÍDA POR ALGUÉM QUE DIZ QUE AQUILO É MENTIRA. A NEGAÇÃO É A ARMA DA DEMAGOGIA DO SÉCULO XXI.
COM ISSO DESTROEM-SE OS VALORES MAIS HUMANOS E BÁSICOS DA SOCIEDADE OCIDENTAL (E MUNDIAL DIABOS! DEIXEMO-NOS DE PRESUNÇÕES) E DISTORCEM-SE FACTOS INEGÁVEIS; COM ISTO ESTAMOS À BEIRA DA ANARQUIA... NÃO HÁ CERTEZAS!
É O PREÇO DA LIVRE EXPRESSÃO QUE PERMITE QUE QUALQUER UM DIGA O QUE LHE APETEÇA MESMO QUE CONTRARIE FACTOS HISTÓRICOS OU VALORES HUMANOS INEGÁVEIS.
SOLUÇÃO PARA ISTO: "MEU RICO SALAZAR!"
PRISÃO PERPÉTUA PARA TODOS OS DE MÁ ÍNDOLE (A PENA DE MORTE É MISERICORDIOSA DEMAIS!)
terça-feira, agosto 18, 2009
O PACHACHA DA ÍNDIA!
Não é nenhuma produção erótica de Bollywood (antes fosse), é pura e simplesmente como chamo ao excremento televisivo que dá todos os dias (creio que nem o fim-de-semana escapa) num canal privado português que já há muito, tal como outros, esqueceu ou deturpou o conceito de entertenimento público privilegiando uma estupidificação de massas virada para a produção de uma subcultura amorfa e espectante da próxima defecação.
Esses canais já deixarem de prestar um serviço público há muito, daí talvez a necessidade de terem criado homónimos dedicados única e exclusivamente ao serviço noticioso para continuar a disfarçar a sua existência ou a justificá-la.
Assim, dedicam-se ao novelismo em massa e para as massas com produções estrangeiras ou nacionais.
Das estrangeiras, pois graças a Ele o Brasil é um país estrangeiro, vem novelas com as mesmas histórias, enredos e desfechos, mudando apenas o pano cultural de fundo; já não há originalidade e é sempre tudo igual desde há uma boa década e meia atrás.
Jã não é preciso pensar em mudar, o público já está lavado cerebralmente por esse pacote e funciona.
Os actores...bem os actores são sempre os mesmos e começo a desconfiar que já não são os originais mas sim clones dos primitivos que já morreram há muito. A figura cujo nome satirizo porcamente é um bom exemplo disso: desde que sou vivo que vejo aquela alminha em novelas e o tipo parece sempre o mesmo, livra! Não pode ser, é outro, um clone perfeito em tudo, até nos pelos das costas.
Prova desse controlo promovido pelas novelas é o facto das pessoas, mais do que religiosamente se sentarem todos os dias à mesma hora para ver a flatulência, é o viver intensamente as personagens e as suas histórias como se fossem mesmo de verdade, eu vejo isso nos seus olhos, a forma como falam mal do vilão, como avisam o herói (eu faço o mesmo e pior ao ver futebol mas ao menos aquela porcaria é real).
Fantástico esta da Índia: eu vejo-a e passo-me a rir!...mas preocupo-me!
Bem, das nacionais é só um desfile de mamas e rabos dentro de biquinis, isto nos Morangos com Açúcar: não há gordas nas praias? Nos bares da malta jovem? claro, o cinismo vende! Nas restantes nacionais a comédia é ainda maior mas já não me as deixam ver pois o pachacha monopoliza tudo!
Podem dizer: "não queres ver não vejas!", ou "vai para outra televisão!". Não vejo e agradeço e se tiver sorte tenho outra televisão, mas se não tiver lá perco pois a maioria é pachacha...da Índia a bem dizer. Ler, navegar na net, maravilha o mundo continua a existir para além do espaço nobre; não falo mal deste fenómeno por mim mas pelos outros que são escravizados. Presunção, talvez... mas se ainda se ensinasse alguma coisa vendo esses dejectos, mas é tudo muito pobre nesse aspecto e isso é que é preocupante.
"É DE PEQUENO QUE SE DESENTERRA O PEPINO!"
Pois é, há coisas do pepino, como por exemplo pensar que os ditos cujos cresciam e madureciam debaixo da terra, coisas de um belo rapaz da cidade que as únicas vezes que via este belo alimento, fresquinho e pevidento, era ou no prato ou na banca dos vegetais no hiper.
Dai até pensar, melhor, imaginar ingenuamente que eram um qual tubérculo como a batata ou o próprio inhame (se é que este é classificado como tal...mas também não interessa), foi um pequeno passo, nem pequeno, foi imediato: pepino=debaixo da terra.
Qual foi a minha epifânia regada com muito gozo, quando constatei do verdadeiro ambiente em que o pepino crescia: não fiquei muito afectado, o meu mundo não foi muito abalado, nem o meu ego pois o mais importante era gostar imenso de pepino.
Mas a verdade é que o bicho cresce bem cá fora imaginem só; fiquei a saber mais um facto e agora até já tenho uns pezinhos a crescer na minha hortinha.
Como diz o povo: "é de pequeno que se torce o pepino", no meu caso era preciso desenterrá-lo.
sábado, julho 04, 2009
THRILLER NO BESSA!
Michael Jackson morreu e o Boavista F.C. não tem dinheiro para competir na despromovida série em que ficou o que é o princípio de um velório.
O Boavista é axadrezado de equipamento e o Michael Jackson esteve para ir para o xadrez por abuso de menores.
Michael Jackson nasceu preto e morreu branco devido a uma doença de pele, tal como o Boavista que tem preto e branco no seu axadrezado. Preto e branco do xadrez boavisteiro é o "Black or White" que foi o título de uma música de Michael Jackson, numa visão multicultural.
Estas coincidências arrepiantes estariam completas se Michael Jakcson fosse sócio do Boavista mas duvido muito que as analogias contiuem por aí dado que ele só esteve uma vez em Portugal e não teve grande contacto com nada a não ser com o palco e com o ar que por cá se respira.
A felicidade não é para todos! Saúde e bichas!
Impossibilidades...
Há 3 coisas neste mundo que nunca vão acontecer (quase de certeza absoluta)
1ª- meu irmão vindimar;
2ª- El-rei D. Sancho subir o Pico;
3ª - Ver o "Syriana".
A primeira impossibilidade é por causa das costas, a segunda costas e pernas e a terceira é de sono mesmo.
O Syriana é estranhamente confuso logo no início e nem mesmo o George a escapar de uma explosão sem olhar para trás, tal como foi muito bem parodiado no MTV Movie Awards 2009 pelo Andy e pelo Will Ferrel que gozavam com o facto de os verdadeiros heróis, os verdadeiros duros nunca olharem para trás quando há uma explosão que eles sabem que vai acontecer, é o suficiente para manter o espectador amarrado. Não se percebe nada da história logo no início o que, aliado ao facto de tentar sempre ver a película numa sessão nocturna, tem resultado em 3 tentativas (creio que já vai em 3) que acabam num ronco profundo acompanhado de espasmos e babanço numa poltrona. Quando despertamos é direitinho para a cama e há de se tentar para a próxima.
Depois, lá num outro dia, pimba, mais do mesmo: um "plot" muito confuso, sem se perceber nada de nada, muito à "Old Boy" mas muito mais secante pois mete política pelo meio... e de novo é para dormir.
Este melodrama político à americana, ou melhor à Syriana, é aconselhado para insónias agudas, benfiquismo, enjôos de todo o género e contracções...passa tudo!
quarta-feira, maio 06, 2009
ETA faz harakiri
Um grupo terrorista que se preze não deve de fazer atentados sobre os outros mas, já agora sobre si próprio para manter as coisas animadas!
É exactamente isso que o grupo separatista basco acabou de fazer quando ouvi a notícia que são duas mulheres que estão agora à frente dos seus destinos!
Acabou-se a ETA meus caros amigos! E afinal era tão fácil! Se o governo espanhol já tivesse pensado que não era com tácticas antiterroristas que conseguiam isso, mas sim pura e simplesmente colocando mulheres no poder.
A ETA está finada e porquê? Já viram duas mulheres a entenderem-se ou a concordar com alguma coisa? Se fosse só uma mulher a liderar a ETA iríamos ter gorros cor-de-rosa em vez de pretos ou brancos a proteger as cabeças e identidaddes dos etarras, mas com duas o dilema vai ser entre o cor-de-rosa e o jasmim! E as coisas não ficam por aqui: o tipo de rastilho, o comprimento do pavio, a marca da camioneta onde colocar os explosivos...pior, a cor da camioneta, etc, etc, etc...estão a ver a quantidade de decisões que um grupo terrorista tem de tomar para levar a cabo os seus intentos, impossíveis de realizar com mulheres, pois elas pura e simplesmente não se conseguem decidir sobre nada!!!
A ETA já era!
"VAI PARA O CARAÇAS"
É com esta tirada que os polícias na série portuguesa com o mesmo nome se insultam.
Ontem passei o serão a ver a reposição desta obra prima ne RTP Memória, obra prima da comédia que rivaliza à vontade com "O Tal Canal", embora seja da década seguinte.
Aquilo é uma barrilada de gargalhadas do princípio ao fim, quiçá numa tentativa desconchavada de copiar outros modelos do género policial para televisão. "Polícias" fica na unha do pé de "Hill Street Blues" apesar de ter encontrado esta sinopse no site do Canal 1:
"Polícias é uma série policial com argumento de Moita Flores e Luís Filipe Costa, construída a partir de um caso de polícia, o caso do Estripador de Lisboa.
Esta saga policial trata sobretudo de uma reflexão sobre a violência, ao mesmo tempo que nos dá uma perspectiva do aspecto sociológico de uma Lisboa noctívaga, acompanhada por uma banda sonora que lhe assenta como uma luva.
A acção decorre do quotidiano de uma brigada de polícia com a novidade uma agente, que luta por um tratamento de igualdade. Além disso, a tónica desta série de acção conta-nos as vidas pessoais dos agentes da lei, o seu lado humano e como se debatem para enfrentar uma violência quotidiana."
O Estripador de Lisboa devia de receber a pena máxima, não só por estripar prostitutas toxicodependentes, mas, sobretudo, por servir de inspiração a uma série televisiva portuguesa como "Polícias". Os crimes nunca foram solucionados e deram origem a outro.
A banda sonora realmente assenta como uma luva...mas daquelas rotas na ponta dos dedos pois nem reparei nela, compenetrado como estava no enredo...
O único agente que vi a lutar por um tratamento igualitário, revolta-se quando a procuradora coloca sobre prisão preventiva um indivíduo que tinha enchido o cú de outro com chumbo, inadvertidamente claro ao disparar uma cartucheira sobre a sua roulote supostamente para o castigar por andar a meter gado na sua terra. O agente achava que era um tratamento severo demais para um pequeno delito e ficou ofendido como foi tratado pela procuradora...o drama, o conflito moral as relações preconceituosas de poder... motivadas por chumbo no rabo! Genial!
A tónica na vida e nos dilemas pessoais de cada agente é hilariantemente rebuscada; as cenas de acção são de escanchar a rir, mas melhor ainda é a forma como se debatem com a violência quotidiana, eles não, os seus estômagos, pois dois deles vão a uma casa de pasto almoçar e cada um pede um cozido à portuguesa mais uma garrafa de vinho tinto da casa!
Como é que eles vão conseguir combater a violência Lisboeta se mal conseguem andar!Genial!
É caso para dizer "Vai para o caraças!"
terça-feira, maio 05, 2009
O ESTIGMA "AFRO" EM HOLLYWOOD
É piada comum dizer que o negro morre sempre nos filmes americanos, tal como dizer que eles são sempre os criados, e isto mesmo fora do género de filme de época ou histórico.
Se não são os africanos, são os mexicanos, ou latinos em geral, enfim as raças categorizadas como menores ao longo da História. Reparem nas novelas brasileiras e vejam se os criados não são sempre ou quase sempre crioulos?
MAS HÁ UMAS EXCEPÇÕES! Sim, por incrível que pareça, neste mundo ou sociedade preconceituosa e xenófoba que Hollywood retrata e molda, há casos em que o africano lá chega a tempo dos créditos finais. Agora de repente lembro-me de LL Cool J em Deep Blue Sea, onde faz de cozinheiro numa estação oceânica que faz testes em tubarões extra large. O moço consegue chegar ao fim do filme mais o branco. Claro que antes ele fora mordido por um tubarão mas mesmo assim consegue resistir: único!
Esse filme é extramente importante para o desenvolvimento deste artigo de opinião por uma duplicidade antagónica que passo a explicar: nele entra o afro-americano mais resistente em Hollywood: Samuel L. Jackson, que, ironicamente neste filme é comido por um tubarão, daí a dupla importância antagógica.
Se há excepção à "matança" que os negros sofrem na 7ª arte, é este actor pois são raríssimos os filmes que protagoniza e que não chega ao fim, muito pelo contrário, nos filmes de Samuel L. Jackson quem tem que se cuidar são os brancos, os latinos, e a restante arraia miúda.
Célebres são as suas tiradas enquanto despacha bandidos, cobras, dróides (na Guerra das Estrelas ele morre vaporizado mas foi uma excepção... mas ele ressuscita através da Força por isso não conta).
Por isso remato dizendo que enquanto há Samuel L. Jackson há vida e esperança para os irmãos em Hollywood.
E nas suas próprias palavras "Enough is enough! I have had it with these motherfucking snakes on this motherfucking plane!"
quarta-feira, abril 29, 2009
O positivo no negativo!
Esta entrada resulta de uma constatação objectiva, seca, austera, fria, crua e dura com uma pitada de positivismo e de esperança cristã de que, mesmo na maior tragédia ou catástrofe telúrica, como é o caso, existe sempre algo de bom ou positivo.
Isto vem ao encontro, também, daqueles que dizem que podemos brincar ou fazer uma anedota com tudo... mesmo o Holocausto!
Falo do Vulcão dos Capelinho de 57 a 58: terrível catástrofe, que desgraça, que agonias para as pessoas. MAS QUAL QUÊ! A erupção do Vulcão dos Capelinhos foi a melhor coisa que aconteceu ao Faial no século XX.
1- não morreu ninguém (acho que só algumas cabeças de gado);
2- a ilha, que estava a rebentar pelas costuras em termos populacionais, originando que muitas famílias vivessem no limiar ou mesmo na total miséria, viu a sua demografia ficar reduzida sensivelmente para metade, fruto daqueles que emigraram, libertando o espaço limitativo do sufoco de uma sobrepopulação;
3- fruto dessa emigração, aqueles que antes viviam mal e tristemente na probreza ou que viviam na sobrevivência, ao emigrar para as Américas sobretudo, melhoraram substancialmente o seu nível de vida, fazendo, em muitos caso, fortuna, não vindo a regressar;
4- a ilha do Faial e o próprio arquipélago que até então eram totalmente desconhecidos para o mundo e mesmo dentro do território português, passaram, do dia para a noite, a capa da National Geographic, saltando para a ribalta nacional e internacional;
5-fruto dessa projecção, 50 anos depois o vulcão é um produto turístico, com toda a certeza o mais conhecido da ilha, vindo simples turistas tirar fotografias, especialistas estudar o fenómeno vulcanológico, cineastas realizar filmes, etc,etc,etc...trazendo divisas para a ilha. É incomensurável (talvez) o dinheiro que a ilha já arrecadou à custa do vulcão;
6- fruto dessa projecção e da vinda para a ilha de meios técnicos nunca antes vistos na região e ilha, ficámos com as primeiras imagens a cores da ilha em filme e com documentos históricos que não só permitem estudar o própprio fenómeno natural, mas também toda a sociedade e modo de vida, material e imaterial da época;
7- a ilha ficou maior.
Por todas essas razões a erupção do Vulcão dos Capelinhos foi algo positivo, e se pensarmos que isso é algo que devemos estar sempre à espera nestas ilhas, e ao qual não podemos fugir, por isso não vale a pena levar as mãos à cabeça quando acontece pois já devíamos de saber que vai acontecer, e que temos de encarar como uma coisa natural, devemos potencializer um pensamento também ele positivo para rentabilizar ao máximo as manifestações telúricas nesta região.
Isto vem ao encontro, também, daqueles que dizem que podemos brincar ou fazer uma anedota com tudo... mesmo o Holocausto!
Falo do Vulcão dos Capelinho de 57 a 58: terrível catástrofe, que desgraça, que agonias para as pessoas. MAS QUAL QUÊ! A erupção do Vulcão dos Capelinhos foi a melhor coisa que aconteceu ao Faial no século XX.
1- não morreu ninguém (acho que só algumas cabeças de gado);
2- a ilha, que estava a rebentar pelas costuras em termos populacionais, originando que muitas famílias vivessem no limiar ou mesmo na total miséria, viu a sua demografia ficar reduzida sensivelmente para metade, fruto daqueles que emigraram, libertando o espaço limitativo do sufoco de uma sobrepopulação;
3- fruto dessa emigração, aqueles que antes viviam mal e tristemente na probreza ou que viviam na sobrevivência, ao emigrar para as Américas sobretudo, melhoraram substancialmente o seu nível de vida, fazendo, em muitos caso, fortuna, não vindo a regressar;
4- a ilha do Faial e o próprio arquipélago que até então eram totalmente desconhecidos para o mundo e mesmo dentro do território português, passaram, do dia para a noite, a capa da National Geographic, saltando para a ribalta nacional e internacional;
5-fruto dessa projecção, 50 anos depois o vulcão é um produto turístico, com toda a certeza o mais conhecido da ilha, vindo simples turistas tirar fotografias, especialistas estudar o fenómeno vulcanológico, cineastas realizar filmes, etc,etc,etc...trazendo divisas para a ilha. É incomensurável (talvez) o dinheiro que a ilha já arrecadou à custa do vulcão;
6- fruto dessa projecção e da vinda para a ilha de meios técnicos nunca antes vistos na região e ilha, ficámos com as primeiras imagens a cores da ilha em filme e com documentos históricos que não só permitem estudar o própprio fenómeno natural, mas também toda a sociedade e modo de vida, material e imaterial da época;
7- a ilha ficou maior.
Por todas essas razões a erupção do Vulcão dos Capelinhos foi algo positivo, e se pensarmos que isso é algo que devemos estar sempre à espera nestas ilhas, e ao qual não podemos fugir, por isso não vale a pena levar as mãos à cabeça quando acontece pois já devíamos de saber que vai acontecer, e que temos de encarar como uma coisa natural, devemos potencializer um pensamento também ele positivo para rentabilizar ao máximo as manifestações telúricas nesta região.
quarta-feira, março 25, 2009
COMO SER TREINADOR EM 1 LIÇÃO OU "POST"
Isto a propósito das seguintes declarações de Carlos Queiroz que encontrei nas notícias do AO online:
“Há uma atmosfera especial no rosto, nos sinais corporais de cada jogador. Estamos confiantes de que este vai ser o nosso ano e que, até final, vai ser uma caminhada especial. Vamos ganhar os jogos, marcar golos”, referiu em Óbidos, onde a selecção portuguesa está concentrada.
Carlos Queiroz considerou ainda que a equipa vai ter de jogar “à portuguesa” para complicar a tarefa da Suécia, sábado, no Estádio do Dragão, no Porto em encontro do Grupo 1 de apuramento para o Mundial2010.
“Temos de fazer o nosso futebol. Temos de jogar à portuguesa, com um futebol atraente, moderno, com movimento, velocidade, fantasia, criatividade. Se pusermos essa maneira de estar dentro de campo, de certeza que ficam alguns argumentos difíceis de contrariar pela Suécia”, afirmou.
“Não vai ser um jogo fácil, frente a uma equipa difícil, mas vamos encontrar aí toda a motivação para fazer um grande jogo”, considerou.
Embora não considere o encontro com a Suécia decisivo, Queiroz lembrou que Portugal não pode perder mais pontos em casa, após a derrota com a Dinamarca (2-3) e o “nulo” com a Albânia.
“Estamos numa maratona e no fim fazemos as contas. Mas é um jogo em casa e não queremos perder mais pontos. Mas, no final é que vamos fazer as contas”, afirmou.".
1- A atmosfera do rosto e os sinais corporais resultam certamente de flatos que os jogadores soltaram aquando de algum exercício mais puxado para a zona do cóxis, nomeadamente quando se sentaram depois de dar uma corridita pelo campo e soltaram os gases da feijoada à transmontana com que foram faustamente servidos na noite anterior. Por isso Carlos, se é que te posso chamar assim, não são sinais de optimismo mas de alívio e a atmosfera não deve ser muito respirável;
2- O optimismo que tenho no apuramento da selecção é o facto de Carlos começar a perceber que para ganhar jogos é preciso marcar golos, de preferência mais um do que o adversário;
3-Espero bem que Portugal não jogue "à portuguesa" nem "à inglesa" nem "à tirolesa". Espero que jogue bem, rápido, e que marque mais um golo que o adversário.
4- Da maneira que Queiroz define o "futebol à portuguesa" parece que no Sábado vamos ver um desfile de moda em vez de um jogo de futebol;
5- Queiroz começa a perceber que os jogos não são fáceis porque os adversários são difíceis: mais uma vez o meu optimismo cresce pois o seleccionador já começou a perceber o óbvio.
6- Mas há ainda arestas a limar: este jogo é decisivo, aliás os outros todos também o eram pois está um apuramento em causa. Logo é preciso ganhar o máximo de jogos, que são todos, daí a sua importância vital;
7- Já não estás numa maratona mas sim nos 100 metros barreiras;
Em sum: um treinador tem que colocar a jogar quem está mais em forma, motivado e quem trabalhou mais. Tem que conhecer os pontos fortes e fracos do adversário para escolher a sua equipa de acordo com isso e tem que meter na cabeça dos seus duas máximas fundamentais que o puto da esquina já aprendeu: QUEM NÃO REMATA NÃO MARCA E QUEM NÃO MARCA SOFRE!
terça-feira, março 10, 2009
INÉDITO: PRIMEIRO POST QUE APARENTA SER SÉRIO...E É-O, INTITULADO- "ANTERO VIVE EM ALEGRE"
Pois é meus caros amigos tinha de haver uma primeira vez.
Aquando da ante-estréia do mais recente trabalho de Zeca Medeiros, trabalho esse cinematográfico diga-se de passagem, onde, em duas horas recria (ou propõe) uma viagem pela vida de Antero Tarquínio de Quental, pus-me a pensar que havia certas semelhanças entre este grande açoreano da cultura e Manuel Alegre. Mas antes dessa analogia, deixem-me só acrescentar que senti-me tentado a ir à ante-estreia, antes de ter visto a ante ante-estreia nas notícias; depois mudei um pouco a opinião pois sobre este novo trabalho do realizador açoreano só me resta citar em jeito de comentário a deixa de Gene Wilder em "Blazing Sadles" "matei mais homens do que Cecil B. de Mille".
Antero propunha com as Conferências do casino em 1871"abrir uma tribuna" onde se discutiriam assuntos antigos com repercussões na época, onde se pensaria o presente para trilhar o futuro e onde o grande objectivo era "agitar" a opinião pública e a cultura portuguesa, amorfa.
Presentemente encontro este mesmo paralelismo tanto em projecto de vida no político dissidente que é Manuel Alegre, que afirmou que a sua campanha para as presidenciais e todo o movimento que estava a gerar não tinha o carácter partidário mas sim de gerar uma consciência cívica para debater as principais questões que apoquentam a nação. Vejo em ambos o mesmo discurso, nem tanto a ideologia, se bem que não conheço totalmente o pensamento político de Alegre, mas os objectivos finais serão os mesmos e os meios para os atingir: movimento cívico; discutir e consciencializar através de acções programadas para o efeito.
Desta forma, as Conferências do Casino ou a Campanha Presidencial de Manuel Alegre, levam-se a afirmar que Antero vive!
Aquando da ante-estréia do mais recente trabalho de Zeca Medeiros, trabalho esse cinematográfico diga-se de passagem, onde, em duas horas recria (ou propõe) uma viagem pela vida de Antero Tarquínio de Quental, pus-me a pensar que havia certas semelhanças entre este grande açoreano da cultura e Manuel Alegre. Mas antes dessa analogia, deixem-me só acrescentar que senti-me tentado a ir à ante-estreia, antes de ter visto a ante ante-estreia nas notícias; depois mudei um pouco a opinião pois sobre este novo trabalho do realizador açoreano só me resta citar em jeito de comentário a deixa de Gene Wilder em "Blazing Sadles" "matei mais homens do que Cecil B. de Mille".
Antero propunha com as Conferências do casino em 1871"abrir uma tribuna" onde se discutiriam assuntos antigos com repercussões na época, onde se pensaria o presente para trilhar o futuro e onde o grande objectivo era "agitar" a opinião pública e a cultura portuguesa, amorfa.
Presentemente encontro este mesmo paralelismo tanto em projecto de vida no político dissidente que é Manuel Alegre, que afirmou que a sua campanha para as presidenciais e todo o movimento que estava a gerar não tinha o carácter partidário mas sim de gerar uma consciência cívica para debater as principais questões que apoquentam a nação. Vejo em ambos o mesmo discurso, nem tanto a ideologia, se bem que não conheço totalmente o pensamento político de Alegre, mas os objectivos finais serão os mesmos e os meios para os atingir: movimento cívico; discutir e consciencializar através de acções programadas para o efeito.
Desta forma, as Conferências do Casino ou a Campanha Presidencial de Manuel Alegre, levam-se a afirmar que Antero vive!
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